A verdadeira ameaça à nossa República é o governo invisível, que como um polvo gigante estende suas pernas viscosas sobre nossas cidades, estados e nação. Para me afastar de meras generalizações, deixe-me dizer que à frente desse polvo estão os interesses Rockefeller – Standard Oil e um pequeno grupo de poderosas casas bancárias geralmente chamadas de banqueiros internacionais. O pequeno círculo de poderosos banqueiros internacionais praticamente dirige o governo dos Estados Unidos para seus próprios propósitos egoístas.Eles praticamente controlam ambos os partidos, escrevem plataformas políticas, transformam os líderes partidários em alvos, usam os líderes de organizações privadas e recorrem a todos os artifícios para nomear para altos cargos públicos apenas os candidatos que serão receptivos aos ditames dos grandes corruptos. negócios.Esses banqueiros internacionais e os interesses da Rockefeller-Standard Oil controlam a maioria dos jornais e revistas neste país. Eles usam as colunas desses jornais para submeter-se ou expulsar do cargo funcionários públicos que se recusam a obedecer às poderosas panelinhas corruptas que compõem o governo invisível. Ele opera sob a cobertura de uma tela autocriada [e] apreende nossos executivos, órgãos legislativos, escolas, tribunais, jornais e todas as agências criadas para a proteção pública.
domingo, 5 de março de 2023
O famoso discurso de John Francis Hylan sobre o poder oculto que governa o mundo.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023
Sobre livrarias e memórias
A primeira recordação que tenho sobre ir em uma livraria, já no caso uma megastore, foi em 2007, na Fnac do Shopping Morumbi. Naquele ano eu estava no 3º colegial e participei de um concurso de redação sobre meio ambiente, patrocinado pela Bayer do Brasil. A fábrica da Bayer era vizinha da nossa escola, no Socorro. Como prêmio pelo terceiro lugar no concurso ganhei um voucher da Fnac. Lembro que nunca tinha ido até o Shopping Morumbi e achei tudo ali um pouco classe média demais para o que eu estava acostumado até então. Os shoppings que eu estava mais habituado a frequentar eram mais simples e atendiam a um público menos seleto, como o Interlagos (em cujo cinema assisti meu primeiro filme, Gasparzinho), o SP Market (que tinha o ótimo Parque do Gugu), o Fiesta e o Center Sul (depois Boa Vista).
Com aquele voucher que ganhei eu comprei um dvd do Paul Mauriat e um cd de seleções de trechos de ópera para corais. Os dois reais que sobrariam foram usados para adquirir um conjunto de canetas Bic Crystal. Foi a primeira vez que eu fui ali naquele shopping e também em uma livraria moderna, como a Fnac. Me lembro que era tudo muito novo pra mim. Achava graça e algum espanto no ambiente todo com carpetes bege, pilhas de cd's em promoção, dvd's, livros de autoajuda, aquelas estações com fones de ouvido para ascultarmos demonstrações de cd's. Era algo muito interessante. Àquela altura não me chamavam tanto a atenção os livros. A leitura foi algo que a faculdade me obrigou a despertar, não tinha o hábito, mesmo morando a 1 km de uma biblioteca pública, onde fiz minha carteirinha com 12 anos.
A segunda megastore que me recordo ter ido foi justamente outra Fnac. A loja subterrânea da Avenida Paulista. A sensação de descobrimento foi a mesma. Depois, já de 2010 para frente eu comecei a ir mais lá. Cheguei a ir com um ou dois amigos da faculdade também. Me lembro que comprei muito barato lá os dois volumes do livro do Raymundo Faoro, Os donos do Poder, da Editora Globo. Comprei outros livros que não me recordo mais. Era um tempo de pouquíssimo dinheiro e pouca margem para comprar o que não fosse essencial, inclusive para leitura da graduação, que era mais recheada de xerox e textos digitalizados. Depois quando comecei a trabalhar e a ter salário é que iniciei a montagem da minha coleção de livros, hoje por volta dos 600 volumes (e que cresce vegetativamente). Quando a grana passou a ser um pouco mais liberal comigo aí já a internet reinava na aquisição de livros. Ainda assim comprei online muita coisa na Fnac e na Livraria da Folha. As duas marcas fazem falta no meio digital. Eram boas concorrentes e se podia achar coisa lá em promoções melhores do que as da Amazon, eventualmente.
A verdade é uma só, o público que consome livros é mais selecionado do que aquele que compra coxinha na promoção do Ragazzo e casquinha do McDonalds. O brasileiro lê pouco e lê mal, mas ainda assim é um brasileiro mais seleto do que a média do povo. Manter uma livraria custa caro. Ainda mais megastores que tinham de bosta a bomba atômica, como eram as lojas da Fnac.
Inclusive, o que me motivou a escrever esse texto foi o descobrimento por minha parte do Ática Shopping Cultural, em Pinheiros.
A falência da Livraria Cultura, outra queridinha dos leitores, trouxe à superfície o saudosismo de muitos leitores, que inclusive desenterraram uma foto da Ática Shopping Cultural. Eu sabia que existia a Fnac de Pinheiros (ou melhor, que ela havia existido), mas não sabia que ali havia tido este outro empreendimento primevo. Um local enorme, com três andares que prometia ter todo o tipo de literatura, multimídia e equipamentos de informática. Se eu tivesse meus trinta e poucos anos lá em 1996 (e não 6, como foi o caso) eu teria adorado frequentar aquele lugar.
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Foto: Cristiano Mascaro - Fonte: Revista Projeto (2023) |
Aliás, legal ver nessa foto é também a fonte usada pela Editora Ática antes de ser engolida pela Abril e se concentrar apenas em livros didáticos e paradidáticos. Tenho alguns livros aqui dessa fase da Ática.
Agora, sobre a Livraria Cultura: sempre muito bonita, sortida e agradável, mas sempre muito cara, seja na loja, seja no site. Eu ia perscrutar autores e títulos lá, mas comprava na Saraiva ou na Fnac. A estratégia de não ser competitivo em preços era uma burrice, sobretudo em tempos em que o trovões anunciavam a chegada barulhenta da Amazon (e de outros marketplaces generalistas -- hoje é capaz de se achar preços melhores no Mercado Livre ou na Magalu -- os livreiros ainda não entenderam esse fenômeno).
Em tempo: leio que a Saraiva parece estar se dando muito bem em sua recuperação judicial. Menor, mas saudável. Que bom. É uma marca de respeito, a maior livraria que já tivemos. Que fique mais cem anos viva.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2023
Bilionários e educação
Desditoso foi o dia em que inventaram de repetir o mantra: "A solução está na educação". Essa ladainha entrou na mente das classes falantes de nossa sociedade. Os bilionários não querem fazer caridade, por meio de suas fundações, aos pobres de verdade, aos carentes, aos que tem fome, aos que não tem casa, pessoas com parco acesso à justiça ou outros tantos problemas. Os bilionários insistem em investir em educação. A educação não precisa de toneladas de dinheiro. Precisa de professores que dominem plenamente a sua área de formação, que conheçam de forma exímia o conteúdo de sua disciplina, que tenham boa oratória e boa didática e que a escola mantenha disciplina para esse professor trabalhar os conteúdos com os alunos. Todo o resto além disso é invencionice.
Mas, os barões da economia querem moldar o cérebro das pessoas, para que sejam consumidores melhores, uniformizados, passivos. Devíamos chutar o traseiro dos bilionários supostamente caridosos. Que deem casas aos pobres, que deem comida, que criem hospitais de caridade. Escolas já temos o suficiente.
sábado, 21 de janeiro de 2023
Eu sei como acabar com a cracolândia.
Vejo o noticiário anunciar que a prefeitura e o governo estadual preparam o lançamento de um pacote de medidas para enfrentar a cracolândia do centro de São Paulo.
Para quem não é de São Paulo tenho certeza que não se pode ter a verdadeira dimensão do que é aquilo. As imagens mostradas são apenas um pedaço daquele drama.
A região central de São Paulo é lindíssima e poderia ser um polo turístico maravilhoso, dada a sua arquitetura histórica do século passado. Restaurantes, museus, salões de exposições, galerias de arte, centros comerciais, estúdios, residências de alto padrão. Tudo isso poderia perfeitamente estar presente na Luz, nos Campos Elíseos ou no Glicério, mas não está.
O mercado não deu jeito nessa região, pois não tem interesse nela. O estado também até agora não conseguiu resolver o problema.
Eu tenho a solução: é preciso impedir que a droga chegue nesses lugares. Só há o usuário porque há o produto. Elimine o tóxico e sumirá o dependente. No fim de tudo, o problema de cracolândia é essencialmente um só: segurança pública.
sábado, 5 de novembro de 2022
Não sou Nostradamus da política.
Deus não nos deixa saber o futuro. Há quem creia e jure dizer que ele dá visões, sonhos e premonições. Isso está no campo da experiência pessoal e da fé individual. Mas, ainda assim, o que se veria seriam fatos isolados, trechos de acontecimentos, fatias de momentos da vida pessoal daquele sujeito. A adivinhação é feitiçaria, é pecado. Não tem parte com Deus. Logo, não vou dar uma de Nostradamus e suscitar a ira divinal sobre mim e minha casa. Não faço previsões. Trabalho com diagnósticos e cenários de possibilidades no campo da política. Dito isso e, mais tranquilo, comecemos as hipóteses.
Ainda no terreno do religioso, é uma tristeza, mas precisa ser proclamado: o Brasil é um país predestinado ao fracasso. Tudo o que já aconteceu no terreno da política nesse país é perverso, impuro. A república, esperada por grande parte da intelectualidade progressista e liberal do século XIX, não se consolidou até hoje. Não que essa consolidação esteja em cheque porque os monarquistas sejam uma ameaça. São simpáticos e inofensivos. Não é isso. Ela não se consolidou simplesmente porque não é algo possível. Não há chance de se alcançar paz duradoura. Não há chance de se obter consenso sobre fórmulas e modelos da política. A briga, a disputa, a ameaça de ruptura é presente em todos os momentos, desde 1889. Estamos sempre vendo alguém barbudo, como o Marechal Deodoro prestes a dar mais um golpe. E o pior, os golpes dados são sempre justificáveis, já que sempre a situação presente é caótica. O normal na história da república é o golpe. O anormal é um contragolpe preventivo e restaurativo, como aquele que o Marechal Lott deu, para garantir a posse do JK. Aquilo sim é anormal na política brasileira e ainda assim foi um golpe!
Digo que a república foi impura pela simples razão de ter sido proclamada verticalmente, por meio de uma quartelada, sem qualquer participação popular significativa, por ter copiado mal e porcamente o ideário republicano franco-americano e, na constituição, o modelo argentino. Nosso federalismo foi invertido. O Brasil nasce em 1822 unitário e se dissolve parcialmente com o federalismo, firmado pela constituição de 1891. As gambiarras políticas são uma marca fundamental da essência desse país.
Estamos saídos amanhã com oito dias do fim da eleição de 2022. Ano que vem se completará dez anos que o país vive uma guerra psicológica a cada dia. Começou com as manifestações dos vinte centavos e, de jacquerie em jacquerie, estamos todos em convulsão até hoje. Há quem tivesse visto aqueles acontecimentos com esperança revolucionária e que já pereceu e não viu nada mudar. Crises e crises se sucedem. Ameaças de rompimentos institucionais, vindas do PT, vindas dos militares, vindas do bolsonarismo, dos petistas novamente. Presenciar esses tempos não é nem um pouco divertido.
Aqui posso elencar uns poucos pontos, porém não inválidos, a respeito da tristeza que é viver nesse país miseravelmente condenado.
Temos crises econômicas subsequentes, intermitentes, que se emendam umas nas outras. Desemprego, subemprego, inflação, perda de poder aquisitivo do salário, bolsas, auxílio governamentais. A economia nunca vai bem. Ela apenas despiora. E realmente, só quem gosta da economia do Brasil é banqueiro espoliador que arranca o nosso couro com os exorbitantes juros.
Na política, o modelo instituído pela constituição de 1988 é uma piada improvisada. Tem um presidencialismo que obriga o chefe do executivo a arrear as calças para o congresso e tem um congresso com vocação parlamentarista, ainda que lhe faltem predicados representativos (um defeito imposto pela ausência de voto distrital -- mais uma deformidade política desse azarado país).
A última moda são os juízes com anabolizantes. Ministros da suprema corte super poderosos, super dotados de funções, um poder moderador. Substituem o monarca emplumado. Ainda assim, alguns ainda usam plumas em suas cabeças, de maneira muito mal disfarçada.
Agora temos aí um choque de titãs, entre o atual presidente e o novo, recém eleito. Um choque entre Nho Ruim e Nho Pior. Entre Asmodeus e Satanás, para citar o velho Jânio Quadros. Ganhou o mais velho, o barbudo, aquele que decepou um dedo para se aposentar mais cedo (ao menos assim dizem as más línguas). O novo presidente não foi eleito pelo voto popular, livre e democrático, mas colocado de volta ao poder pelo sistema, pelo estamento burocrático (by, Raymundo Faoro), pela elite dominante desse país (by Luís Carlos Alborghetti). Foi tirado da cadeia, absolvido depois de ter sido condenado em um processo em que teve direito de ampla defesa, e colocado de volta no trono de presidente da república. Não foram os seus dotes, seus méritos, suas propostas, nem mesmo suas promessas que o puseram no primeiro lugar da votação. Foi botado lá pela possibilidade que ele abre para que velhos esquemas retornem e tenha de volta livre acesso para gerenciar seus negócios espúrios e imorais.
Mas, falando no porvir, uma hipótese a qual tendo a ver mais chances de se concretizar, é aquela que o Ciro Gomes defende: Lula vai entregar a economia aos banqueiros neoliberais, a política do dia a dia ao Alckmin, os ministérios moderninhos (pretos, mulheres, indígenas, direitos humanos) para a turma da lacração do PT-PSOL e ele mesmo vai passear por aí, fazendo esquemas para o partido e passando para a imprensa internacional o papel de presidente moderado e defensor de agendas modernizantes, um perfeito democrata.
Não vejo chances do PT conduzir uma política abertamente bolivariana.
Não vejo chances de a inflação chegar a três dígitos, como na Argentina.
Essencialmente, em economia a coisa fica mais ou menos como está. E está ruim, bem remediada, mas ruim.
O problema e o risco do PT não estão, pelo menos por ora, na economia, mas na política. É ali que podem querer meter os seus jabutis, com a conivência do Centrão. Aqui podemos ter uma hecatombe.
Não que não seja a primeira catástrofe política de proporções pré diluvianas que essa desditosa república vem atravessar. Infelizmente, toda a esperança se desgasta e esmorece, mas o Brasil não se dissolve.
Bem, cabe finalizar estas notas fazendo uma profissão de fé: prometo seguir fiel aos meus princípios de jamais crer no sucesso do Brasil. É a fé mais fácil do mundo. Deus a dá a quem quer. Liberalmente.
Um dia estaremos libertos do martírio desse país. Um dia ele deixará de existir. Um dia São Paulo será um país livre e distante dessa aberração de impurezas, que é o Brasil.
quarta-feira, 12 de outubro de 2022
Família disfuncionais
Uma palavra tem me chamado a atenção no último ano: disfuncionalidade. É aquilo que funciona mal, onde não é cumprida a função pré-determinada. Há um conceito, o de famílias disfuncionais. Acho que a minha família é disfuncional. E cogito a hipótese de que essa disfuncionalidade familiar decorra daquilo que a Bíblia chama de "jugo desigual". Onde há o jugo desigual nas possíveis variações que ele pode ser manifestado, aí se cria a disfuncionalidade no seio familiar. Nesse sentido, o homem não pode exercer com plenitude a sua vocação celeste de cabeça da casa. A mulher se torna insubmissa, rebelde. Daí em diante tudo perde a função regular. Filhos se tornam disfuncionais e desobedientes. Mais uma vez eu vejo que a única saída é se voltar para a divinal lei de Deus. Nós a transgredimos. Precisamos alcançar a misericórdia e a reconciliação com a lei. Eu, contudo, não sei se alcançarei tal graça e mercê divina de ter uma família funcional.
sábado, 10 de setembro de 2022
Jovem Pan News é necessária
O surgimento de uma emissora jornalística de tv, com a grife Jovem Pan, deveria ser motivo de comemoração. É absurdo imaginar que milhões de pessoas que tem um viés mais conservador não possam ver suas ideias serem debatidas por seus arautos, em um canal tradicional do jornalismo. O que queriam, mais sites alternativos, que só servem de fonte inesgotável de fake news e de teorias da conspiração das mais absurdas (algumas nem tão absurdas assim)? E mais, jornalismo é profissão, tem técnica. E para ser exercido precisa de estrutura, coisa que a internet não pode fornecer plenamente. Por mais que o jornalismo esteja hoje em cheque, por sua postura absolutamente militante para apenas um lado do espectro político, ainda assim ele é necessário.
domingo, 28 de agosto de 2022
Três pensamentos
O sábio se dói em estudar, conhecer mais e escrever, para deixar tudo como uma nova sabedoria, um saber revisitado, renovado, reformado, para os sábios do amanhã, para que sintam as dores que sentimos hoje.
***
O homem sonha com o retorno ao paraíso, ao céu, à Deus. Ele é exilado pelo pecado. O pecado de Adão o separou de Deus, mas Cristo costurou o que estava rasgado, unindo-nos, novamente, ao Pai. Toda sociedade humana é uma ridícula tentativa de imitar e recriar o Paraíso. São tentativas falhas. O paraíso não será aqui, mas além. Aqui há morte, dor e sofrimento, mas a Graça nos dá a liberdade da Vida Eterna, por mérito de Cristo.
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A beleza machuca quando está ausente. Ela não liberta, mas aniquila, se não libertar a todos.
sábado, 23 de julho de 2022
A opção pela espada, de Pedro Marangoni.
Ao ler o livro de Pedro Marangoni eu fiquei, não sei por quanto tempo, mais anticomunista. Nesta obra acompanhamos o relato de um homem que procurou viver a aventura de um cavaleiro andante na segunda metade do século XX, seu entusiasmo e coragem em enfrentar dois demônios, a decadência da civilização incompleta levada pelo europeu para a África e o imperialismo comunista de soviéticos e cubanos.
Essa coragem só se vê como iniciativa particular. Não há governo sobre esta terra que incentive ou viva para defender a sua honra com a coragem que este bravo soldado demonstrou nas selvas de Moçambique, Angola e Rodésia.
Aliás, foi a falta de coragem e a alta traição dentro dos países ocidentais que fizeram com que a África fosse entregue para os negros e comunistas. Portugal foi quem mais bravamente resistiu, junto com a África do Sul. A Inglaterra e a França perderam o brio do tempo em que realmente eram impérios globais. Comidos vivos pelos socialistas dentro de seus quintais, não podiam querer que os comunistas não tomassem as suas possessões ultramarinas. O mesmo ocorreu com Portugal, embora pouco mais tardiamente.
Quantos milhões de europeus que construíam a civilização na África foram aniquilados em suas propriedades e vidas, em razão da dubieza dos governos de suas metrópoles? Conheço quem foi obrigado a emigrar de Moçambique, quando a revolução dos comunistas tomou o poder em Lourenço Marques. Pessoas que vivem aqui em São Paulo até hoje, mas, parecem que não aprenderam as lições da sedição vermelha, pois aqui votam fervorosamente no PT!
O Comunismo é a encarnação máxima do mal na política. O totalitarismo até pode ser o fenômeno, mas, decisivamente, é um fenômeno que só um agente pode provocar, o comunismo internacional. Sem ele, nenhuma outra manifestação reacionária ou responsiva de autoritarismo se faz necessária. O fogo se combate com fogo, é assim que se diz.
Os poucos comunistas honestos são ignorantes. Essas pessoas que creem na descentralização, no controle do capitalismo e da exploração da miséria do homem, deveriam buscar uma nova filosofia de vida. Eu lhes aconselharia, primeiramente, uma revisão geral de valores à partir da ótica do Cristianismo social. Sem o Cristianismo não poderíamos estar falando sobre direitos humanos e liberdades civis. Sem o cristianismo, toda a liberdade é ceifada por completo. Ainda digo, como sistema econômico, essas pessoas poderiam se voltar ao ordoliberalismo, à democracia cristã, ao distributismo, de Hillaire Belloc e a doutrina social da Igreja Católica. Encontrarão muito mais solidariedade e irmandade nesse meio do que no demônio sedutor do comunismo.
Já com a esquerda puramente pragmática, que somente busca o poder pelo poder, maquiavélica, sádica, essa precisa ser dizimada e não pode haver com eles nenhum diálogo. No Brasil, a quase totalidade da esquerda se encontra nesse campo. Quem não cerra fileiras com eles, acaba no ostracismo. Alguém se lembra da meteórica senadora Heloísa Helena? Foi colocada de lado pela esquerda. De certa forma isso também é observado com Marina Silva. Elas abandonaram o que entendem ser a esquerda? Não creio, mas ainda assim hoje são inúteis ao bloco lulopetista que hegemoniza e hipinotiza a esquerda brazuca, já fazem muitas décadas.
Pedro Marangoni, que não sei se vive e como vive, o que pensará do que vê do mundo de hoje? Me parece que nos campos e selvas africanas o inimigo era mais nítido. Na vida em que temos hoje, no ocidente, o inimigo é turvo e difícil de ser identificado. É a Rússia e a China, o Islã ou o decadente moralmente Ocidente? Não sei se ele tem uma resposta mais decisiva para isso, pois eu não tenho.
quarta-feira, 20 de julho de 2022
Conciliar esquerda e direita na política urbana.
A esquerda contemporânea, essencialmente urbana, concorda com tais políticas públicas, como elenco abaixo:
- Plante-se árvores.
- Se construam bibliotecas públicas.
- Invista-se na preservação e restauração do meio-ambiente.
- Invista-se em música clássica.
- Invista-se em museus.
- Leis como a "Cidade Limpa" devem ser aplicadas com rigor.
- Que se controle a construção de novos arranha-céus em bairros antigos.
- Que regiões decadentes, como o Centro de São Paulo, sejam revitalizadas.
- Que os prédios construídos hoje possam ser mais altos.
- Que os novos edifícios "conversem" com o passeio público, tendo comércio no térreo.
- Criem-se jardins verticais.
- Criem-se parques e praças públicas.
- Se ensine ecologia e agricultura nas escolas.
- Apoie-se hortas e pomares urbanos.
- Deixem a cidade bela.
A beleza do Órgão
O órgão é o instrumento mais completo que há. Nenhum outro chega aos seus pés, mesmo o acordeom, sua versão portátil e, portanto, mais limitada.
Veja que maravilha de gravação. A registração perfeita.
Tanto o órgão de tubos como os valvulados são maravilhosos. Hoje, com toda a tecnologia e os microchips, ainda assim um Hammond tem um som incomparável.
If i had words é o tema da Sinfonia "With Organ", de Camille Saint-Saëns.
O paulistano eterno
Me identifico com o paulistano que mora na casa que restou numa rua em dissolução. É como o velho morador de Pinheiros, que habitava uma ca...
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Onde hoje é um Mercado Extra (era Supermercado até um pouco de tempo atrás) já foi o Supermercado Paes Mendonça do Ipiranga, até o fim dos ...
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Capa de uma edição antiga, do Círculo do Livro, de Sombras de Reis Barbudos. Na infância tivemos em casa um exemplar como esse por mutos ...
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“A dimensão dramática da diferença é demonstrada no fato de que no início do século XIX a colônia espanhola dividia-se administrativamente e...