sexta-feira, 6 de novembro de 2020

O credo comum.

 Superar a divisão entre direita e esquerda. Divisão rasa e insuficiente, que só causa cizânia nas sociedades. É preciso se voltar para as pessoas e os princípios. Defesa dos direitos naturais, da descentralização do poder, do governo limitado e responsável, da liberdade irrestrita de expressão e de culto, do compromisso com o revezamento dos grupos de poder. Devem ser valores que aqueles que se dizem de direita devem crer, seguir e defender.... e aqueles que são de esquerda também! A defesa das soberanias nacionais, da existência natural das nações, dos acordos bilaterais em economia e política. O compromisso com a busca do pleno emprego. A elaboração de mecanismos para a limitação e controle do poder financeiro e da espoliação das pessoas pela escravidão dos juros. O respeito pelas vicissitudes únicas de todos os indivíduos. É o credo unitário e comum. 

Marco Maciel e Fernando Henrique Cardoso: o cúmulo do centrismo político no Brasil é o que chegou mais próximo desse credo comum.


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