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segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Curtas

 Na Inglaterra, dizem as notícias, grande está a pressão sobre o premiê Keir Starmer, do partido trabalhista (a esquerda de lá). O motivo: seu governo tem sonegado o grande número de paquistaneses que formam gangues para estuprar meninas e mulheres brancas (o detalhe racial é essencial). A razão da sonegação é para evitar uma onda de islamofobia na Inglaterra.

Tenho pra mim que a Europa, no geral, e em especial, os países da banda ocidental, estão todos de quatro socialmente perante a invasão de hordas do terceiro mundo, da África e do Oriente. O europeu não tem mais filhos. A economia europeia é baseada somente em arrolamento de dívidas. O europeu se tornou indolente e folgado, não é mais laborioso. A organização social europeia está claramente ruindo aos nossos olhos. Que destino, homem branco! Fruto de suas escolhas, quase um século atrás, quando preferiu as cantilenas liberais e socialistas. A Europa é um continente de ateus. O europeu não quer saber mais de religião cristã. Não adianta mandar para lá missionários das Américas, porque o europeu está com seus ouvidos tapados para as verdades evangélicas. Os países europeus cairão um a um, primeiro os do oeste e, depois os do leste, daqueles que não se protegerem dos vírus liberais e ateus (a Hungria, provavelmente, deve ser uma ilha de resistência, outros dizem o mesmo da Polônia, mas duvido).

A Inglaterra se quiser ser restaurada não precisa de um gás vindo da monarquia, antes precisa de um novo Lord Protector, Oliver Cromwell. Ele sepultará a decrépita e traidora família real (liberal e  muçulmana) e colocará os imigrantes para fora do país. Promoverá uma imigração selecionada de países claros, de populações cristãs e bem formadas e preparadas para o mercado de trabalho. É isso ou nada. É isso ou não existirá uma Inglaterra cristã ao dobrar o limiar do próximo século. Não é ruim que sírios ou iraquianos cristãos emigrassem para a Inglaterra. Não teriam dificuldades de se tornarem autênticos ingleses em meia geração. Esse é um repovoar certeiro e possível. Barrar o islã, o indostanismo e o africanismo é urgente.

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O Governo do PT está alardeando, via imprensa comprada, que o Brasil voltou a ser um país de renda média. Ou essa turma do jornalismo está usando drogas mais pesadas do que o habitual ou está chovendo dinheiro, como nunca, na cabeça dessa gente. Nunca se viu tantas pessoas morando nas ruas. As esquinas de São Paulo estão repletas de drogados zumbis. O Brasil tem milhões de sustentados pelo estado, que passam o dia coçando o rabo sem perspectiva nenhuma de reingressarem no mercado formal de trabalho. Os preços nos mercados são exorbitantes. Nem a classe média real, gente que tem lá a sua renda per capita por volta dos r$ 3.000,00 vive com luxos. Qualquer carro 1.0 sem ar condicionado custa r$ 80.000,00. O brasileiro não come carne ou lácteos todo dia. Ainda assim essa raça maldita do governo quer dizer que o Brasil é um país de classe média e renda média? Por isso eu defendo o fim do Brasil. O brasileiro merece alguém pior que o Lula.

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E se preparem, faz tempo que tenho alertado à algumas pessoas que o Brasil vai passar por uma bolha imobiliária muito forte. A cidade de São Paulo é um grande canteiro de obras. São centenas de empreendimentos imobiliários de prédios subindo, seja para uso residencial, seja para uso comercial. A economia não cresce para acompanhar esse ritmo de construção, absolutamente inflado pelo governo, por meio da Caixa Econômica, que financia essas construções. É muito difícil que a população pobre possa comprar um simples apartamento (ou apertamento) de 37 metros² sem direito a vaga de garagem. Restam as favelas, as invasões, os loteamentos clandestinos do PCC nas áreas de mananciais ou nas franjas do município. Ou sobra o aluguel, que não é barato para a renda média real do país (para a renda oficial do governo do PT o assalariado vai pra Disney todo ano).

quinta-feira, 8 de março de 2018

As eleições cada vez mais perto

Essa semana duas pré-candidaturas se consolidaram. Com a filiação formal de Jair Bolsonaro ao PSL finalmente agora ele tem uma legenda toda ao seu dispor. Junto a ele, outros deputados já se filiaram à legenda, como o deputado Fernando Franscischini, do Paraná. A meta dos sociais liberais é chegar até 40 deputados nesta janela de transferências que abriu no dia de hoje, onde a dança das cadeiras de deputados e senadores, trocando de partidos é intensa.

Também merece destaque o que ocorreu hoje, pela manhã, em Brasília, onde na convenção do Democratas, que colocou ACM Neto como presidente do partido, também aferiu a pré-candidatura de Rodrigo Maia à presidência.

Este blog não crê na viabilidade eleitoral do presidente da Câmara, contudo, não deixa de ser sintomático ver o DEM apostar em uma candidatura para a presidência, coisa que não faz desde 1989, quando o ainda PFL lançou Aureliano Chaves, que teve pífio desempenho e ficou marcado por ter feito uma campanha inócua.

Nem tudo ainda está claro. Não está qual será o papel que Lula e o PT vão ter nesta eleição, se o de tentar disputar a presidência à revelia ou se lançarão algum outro candidato, ao ainda se comporão chapa com Ciro Gomes. Também não está claro se o PSB lançará algum nome e se este nome será o do ex-ministro do supremo Joaquim Barbosa. 

Cabe ainda questionar se daqui pra frente, Rodrigo Maia vai sustentar sua candidatura, ou se na hora H ele e seu partido não irão apoiar Alckmin, Temer ou Meirelles. Hoje, saber quem será o presidente do Brasil em 1° de Janeiro de 2019 é impossível e todas as apostas são de alto risco.

domingo, 11 de fevereiro de 2018

Considerações eleitorais sobre a disputa de 2018

Ano passado, neste blog, fiz alguns apontamentos sobre a disputa eleitoral que ocorrerá neste ano de 2018. As linhas ali traçadas apontam para um caminho que, passados alguns meses, tem se mostrado corretos.

A condenação de Lula na segunda instância poderá tirá-lo da disputa. É incrível como uma questão como essa ainda esteja em aberto! O sujeito já está condenado por tribunal superior em um dos vários processos em que responde e ainda discutimos (infelizmente, por que é uma hipótese muito viável) se um delinquente condenado pode ou não disputar a presidência da República. Aliás, se poderia disputá-la de dentro da cadeia. E se ele ganha e seus votos são impugnados depois da eleição pelo TSE? Isso ocasionaria uma tensão social enorme e aprofundaria a desconfiança de setores da população nas instituições. É um desgaste desnecessário e se a Justiça tiver um pouco de juízo ela trabalhará para evitar isso, colocando Lula no xadrez e o impedindo definitivamente de participar da disputa e forçando o PT a se renovar, lançando Jacques Wagner ou Fernando Haddad na disputa, encerrando qualquer chance de existir um terceiro governo Lula.

Já iniciamos, então, o comentário seguinte, sobre a situação do PT e das esquerdas no país.

Lula é, historicamente, o maior líder das esquerdas nacionais. Maior não por sua consistência ou firmeza ideológica (simplesmente porque estás não existem nele) mas por que foi o único a conseguir chegar ao poder e a dominá-lo (Dilma Rousseff é uma extensão do Lula que quis se afastar do padrinho e se deu mal). A esquerda já vem discutindo e articulando maneiras de poder superar o lulismo, por mais que setores fortes dentro do PT, claro, e não tão surpreendentemente dentro de outras legendas se neguem a isso. A memória positiva do período do segundo mandato do líder sindical à frente da presidência da República é ainda muito forte, mas muitos não entendem que a bonança daquele período pouco se deve à Lula, mas sim à conjuntura econômica internacional da época.

Manuela D'Ávila, do PC do B colocou seu nome para a disputa. Não deve se sustentar. Penso que ela é candidata à vice e, colocando seu nome no show das pré-campanhas, tenta justamente é se cacifar para compor chapa com outro candidato mais competitivo. Joaquim Barbosa, pelo PSB, não é uma hipótese que possa ser descartada, embora informações nos apontem que é soberbo ex-ministro do STF só sai se os socialistas estiverem totalmente unidos em torno de sua campanha, coisa que, dificilmente, deve acontecer, já que a legenda é rachada entre aqueles que esperam poder apoiar Lula ou quem ele indicar, os que querem apoiar Alckimin, os que querem Barbosa e aqueles que apoiam uma candidatura da casa, como Beto Albuquerque (ex-vice da Marina Silva em 2014) e Aldo Rebelo. Há ainda os que pensam e defendem que o PSB não lance e não apoie ninguém para presidente. 

Ciro Gomes, creio, é aquele que tem o maior potencial na esquerda para poder chegar ao poder. O fato de ser um coronel nordestino e conhecer bem os gostos eleitorais daquele público tende a fortalece-lo, na ausência do sapo de Garanhuns. O PDT, em 2016, cresceu eleitoralmente, em grande parte ocupando o vácuo deixado pelo desgaste do PT. Sozinho, o partido teria não muito tempo de TV, mas Ciro é um velho político, que entende bem da arte do "comício e do cochicho", como diziam as raposas do antigo PSD mineiro. Pode levar para sua chapa outros partidos médios, como o próprio PC do B, talvez PHS, PROS e AVANTE.

Marina Silva é outra que se fortalece com a possível saída de Lula da disputa. Ela é a candidata mais insossa dessa disputa e isso não é novidade. Disputando a presidência pela terceira vez (e pelo terceiro partido), Marina hoje já não tem o mesmo fôlego de campanhas anteriores, mas, ainda sim tem um recall muito forte na cabeça do eleitor. Não deve ter muito tempo de TV na campanha e pouca possibilidade de ampliação desse tempo.

O PSOL tende a lançar o líder provocador e agitador social Guilherme Boulos. Ele é a apontado como o novo Lula do futuro! Chefe do MTST, Movimento dos Trabalhadores sem Teto,vem ganhando algum espaço na mídia, sobretudo em jornais como a Folha de SP e na Globonews. Se ele não decidir por sua candidatura, o PSOL que é uma das legendas que mais ganha com o declínio do PT irá decidir em convenção o seu futuro. Hoje, além de Boulos, a legenda de extrema esquerda tem como postulantes ao cargo de presidente os professores Nildo Ouriques, Plínio de Arruda Sampaio Júnior e a liderança indigenista Sônia Guajajara. 

O Centro está desbarato. Não sabe que caminho tomar, embora esteja consciente de que essa eleição tem tudo para ser vencida por um candidato com o perfil centrista.

Geraldo Alckmin, do PSDB, não tem arrancado nenhum suspiro, ao contrário, tem chamado a atenção as sérias dificuldades que vem tendo para poder subir nas pesquisas. Não chega aos dois dígitos nem por reza. Isso já aumentou e muito os ânimos de partidos que em eleições passadas nem sonhariam em lançar candidatos, já que a posição de apoio à candidatos do PSDB ou do PT lhe eram muito cômodas. Falo aqui sobre as pré-candidaturas possíveis de Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados pelo renascido DEM (ex-PFL), do Ministro da Fazenda Henrique Meirelles, do PSD e do próprio presidente Michel Temer, pelo PMDB.

Francamente, penso que é impossível iniciarmos o ano de 2019 sendo governados por Temer, Maia ou Meirelles. Essa divisão no Centro e a inexistência de uma candidatura nesse campo que consiga obter fôlego eleitoral, pode acabar dando o segundo turno para Jair Bolsonaro e alguém da esquerda, como Ciro ou Marina. Mesmo assim, se for apontar para um centrista, todas as fichas deveriam ser colocadas em Geraldo Alckmin.

Essa inexistência de um forte nome pelo centro tem trazido, novamente, à tona o nome de Luciano Huck. Essa semana muito se falou sobre o seu nome. Fernando Henrique Cardoso parece ser a figura mais entusiasmada com a possibilidade do animador sair candidato. Huck, por mais que não seja candidato à presidente, não deixará de se fazer presente nesta eleição, por meio do dinheiro que será investido por ele e outros ricassos progressistas em campanhas de deputados ligados aos grupos Renova BR e Agora.

A ausência de um nome forte pelo centro chegou ao extremo de trazer de volta ao centro das atenções o ex-presidente Fernando Collor de Melo, que lançou a sua pré-candidatura pelo PTC, justamente com o mote de candidato centrista. O que Collor realmente quer é uma icógnita. É carta fora do baralho, mas pode deixar a disputa do primeiro turno ainda mais acentuada e embaralhada, favorecendo a ida para o segundo turno de candidatos com baixa votação individual.

Me parece que há apenas hoje um nome que se consolida como pré-candidato sólido e com um pé no segundo turno: Jair Bolsonaro. O ex-capitão do exército tem inúmeros defeitos, que vem sendo, sistematicamente e exaustivamente explorados pela imprensa, mas, mesmo assim, não desaba nas pesquisas. A força dele na internet é assustadora e supera a de qualquer outro candidato. Seu partido futuro, o PSL, é nanico e com poucos segundos de TV. Deverá fazer uma boa bancada de deputados, puxados pela associação ao nome de Bolsonaro. Se ele vai conseguir manter o fôlego para firmar sua candidatura e chegar ao segundo turno não sabemos e eu não apostaria nada.

Infelizmente, diante de um quadro tão horrendo quanto este, fico mais uma vez emputecido com a passividade da população, que assiste a tudo bovinamente. Não que eu esperasse uma revolução ou coisa do gênero, mas esse desprezo das pessoas pela política não é um desprezo total, indiferente. Esses mesmos que estão com ar blasé a desprezar todos os ladrões, por que todos se equivalem, no dia eleição irão lá votar naquele nome que estiver em primeiro lugar nas pesquisas ou no candidato que a grande imprensa ungir como seu. É uma falsa indiferença. Se essa se mostrasse como abstenções, nulos e brancos, ai sim teríamos uma grande vitória eleitoral.


quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Quem será o próximo presidente do Brasil?

Há mais de um ano para as próximas eleições e tudo o que nós podemos fazer são conjecturas. Quais serão os candidatos à presidência do Bananão? Quais serão os nomes dos partidos políticos? Qual o sistema eleitoral? Haverão coligações? Tudo daqui em diante pode mudar.

Há, contudo, algumas perspectivas. Vários analistas tem apontado que uma tendência do eleitorado seria buscar um nome que oferecesse segurança institucional e estabilidade. O nome dos sonhos para esse pessoal seria Geraldo Alckmin. Nada menos empolgante pode existir do que um governo do senhor Picolé de Chuchu. Mentira, tem sim. Imaginem uma palestra do Eduardo Suplicy sobre a renda básica de cidadania. Isso sim é chato pra caramba, mas voltemos a 2018.

Se o eleitorado está realmente querendo fugir das radicalizações políticas, por que raios os dois candidatos que hoje ocupam a dianteira em todas as pesquisas, são candidatos radicais, Lula e Bolsonaro?

Lula tem feito um discurso para agradar um amplo espectro de esquerdas. Parte diminuta do esquerdismo pátrio, refugiado no irrelevante PSTU e em setores do PSOL, não aceitam o lulismo, mas no resto, há um entusiasmo sobre o retorno do sapo barbudo, quase como havia em 1989.

Bolsonaro é um fenômeno de mídias sociais e vamos ver nas próximas eleições se ele conseguirá se transformar em um fenômeno eleitoral, elevando seu patamar de chefe de militantes web para o de comandante de um país.

Só coloco hoje na disputa dois outros nomes que podem embaralhar essa polarização de Lula vs Bolsonaro: Dória e Joaquim Barbosa.

O atual alcaide paulistano também vem tendo um bom desempenho nas redes sociais, tem obtido o apoio de um bom séquito de entusiastas, é político, ao contrário do que prega em público, está em um partido grande e se lhe for negada a vaga para disputar a presidência pelo PSDB, pode ir para o MDB ou o novo DEM, que lhe abririam as portas e garantiriam espaço para tentar chegar ao Palácio do Planalto. Ele seria um nome, à "direita" para ser a alternativa mais palatável e do establishment ao nome de Jair Bolsonaro. Dória também é único presidenciável tucano cujo nome consegue chegar aos dois dígitos nas pesquisas eleitorais.

Joaquim Barbosa está fazendo manha para ingressar na carreira política. Não sei se ele quer mesmo embarcar nessa. Sinto que sim. Seu destino político seria a REDE da ex-senadora Marina Silva que, nessa situação acabaria sendo sua vice (como era para ter ocorrido em 2014 com Eduardo Campos). Barbosa seria o grande abalo político. Ele conseguiria obter apoio de grande parte de nossas classes falantes, da esquerda ao centro, e também teria um apoio popular significativo, pois a sua associação com o papel que desempenhou no judiciário, no processo do Mensalão, ainda tem forte apelo entre a sociedade.

Como disse, é cedo ainda para dar um veredicto. Não sabemos mesmo se Lula vai ou não disputar a eleição. Se vier a disputá-la, será aquele que tem as maiores chances de vencê-la. O seu peso entre o eleitorado mais humilde do nordeste será decisivo. Não é o pobre que vai eleger ele. Os pobres do centro-sul, os favelados de São Paulo, não votam nele hoje, pois não enxergam em sua figura alguém com os mesmos valores que si, de gente que quer emergir socialmente e sair da pobreza (embora durante a era Lula tenha existido grande mobilidade social). No fundo, é o messianismo o fenômeno que lhe concede forças. Só outra figura que vista a capa de Dom Sebastião é que poderá enfrentar o lulismo. Dória, Bolsonaro ou Joaquim Barbosa terão que dar ao populacho mais atrasado aquilo que sonham: o grande líder, o grande pai.

sábado, 10 de junho de 2017

O intelectual petista

Não sei dimensionar qual é o papel profundo que a intelectualidade presente dentro do Partido dos Trabalhadores realmente representa para essa instituição e para o debate público nacional. Não consigo compreender como um partido como esse tem nomes como Fernando Haddad, Marco Aurélio Garcia e os finados Antônio Cândido, Florestan Fernandes, Raymundo Faoro e Sérgio Buarque de Holanda, pode conviver com a liderança de um enganador mór, como é Lula. O ex-presidente tem a lábia de um caixeiro viajante ou de um corretor de imóveis. Despreza deliberadamente o conhecimento em favor da esperteza. Lula é uma perfeita encarnação de um líder político cuja ideologia é a brasileiríssima "Lei de Gerson".

Haddad escreveu um textão na Revista Piauí sobre sua gestão a frente da prefeitura de São Paulo e analisando a situação do país desde 2012 até o presente momento. Eu ressalto dois pontos. Em primeiro lugar ele consegue falar abertamente como o PT, especialmente Dilma e Lula se mostram como inimigos dos Paulistas, por agirem com preconceito (da parte de Lula) ao achar que São Paulo não precisa de mais serviços públicos e com desprezo total (vindo de Dilma) ao perguntar ao prefeito o que São Paulo poderia fazer ao governo federal, como se a cidade fosse serviçal da burocracia brasiliense.

Mesmo vendo essa humilhante situação e sendo representante de mais de 10 milhões de pessoas, na figura de alcaide paulistano, Haddad resignou-se à fidelidade partidária e ideológica do projeto de poder petista. Saiu chorando de Brasília sabendo que São Paulo estava sendo lesada pelo governo de dona Dilma, mas nada fez para mudar isso. Omitiu-se. Ainda hoje não mostra arrependimento de sua ação pusilânime.

Contudo, o ex-prefeito me parece bastante lúcido ao buscar interpretar a conjuntura que hoje vem passando o Brasil, enxergando, mais uma vez, uma crise do estado patrimonial brasileiro e mostrando, puxando como inspiração a interpretação dos founding fathers americanos de que democracia não é sinônimo de república e que esta primeira pode muito facilmente degenerar-se em tirania se não for acompanhada de seu par institucional.

Leiam o texto de Haddad. Apesar de todos os senões e óbices que eu possa colocar o que posso dizer é que me pareceu um relato honesto do que realmente o filisteu prefeito pensa.

terça-feira, 15 de março de 2011

Sinais dos tempos


Em meio a comentários nada sórdidos sobre a beleza de Sarah Palin em uma aula de História da América Colonial, chegou ao "debate" uma preciosa informação: uma igreja pentecostal do sul dos Estados Unidos é contra a ONU pois, segundo os seus seguidores, este órgão seria um dos pilares para o governo do Anti-Cristo e tudo mais que já sabemos (ou pelo menos pensamos que sabemos).

Bom, eu cheguei a algumas conclusões bastante lógicas:
  • Dizem que o diabo é velho
  • Tem cavanhaque (pelo menos no gibi ele tem!) e para ter barba é um pulinho.
  • Dizem por aí também que o Lula pode ser o novo secretário-geral do ONU.
  • Logo, estes redneck's tem 98% de chances de estarem totalmente corretos.
Esta citação sábia resume muita coisa:
Grana? GRANA A PUTA QUE PARIU, VAI PEDIR PRO LULA! VAI PEDIR PRO PT, FILHO DAS PUTA!
Alborghetti sobre tentativa de assalto

O paulistano eterno

 Me identifico com o paulistano que mora na casa que restou numa rua em dissolução. É como o velho morador de Pinheiros, que habitava uma ca...