Me identifico com o paulistano que mora na casa que restou numa rua em dissolução.
É como o velho morador de Pinheiros, que habitava uma casa ou sobrado, hoje cercado de comércios, prédios envidraçados e milhares de transeuntes.
É como alguém que resiste em morar numa casinha na Vila Olímpia.
Ou mora no Largo 13.
Na avenida São João ainda resta uma casa.
Na mente tenho essas imagens. Desde sempre reparei nuns tipos assim. Um velho que envelhece com o imóvel. Ambos dois resistentes.
Eu sou também um resistente e minha casa também. Resistimos, pois somos eternos.
A última casa da Avenida São João |
Um desses resistentes, venceu a morte pela memória. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário