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quinta-feira, 24 de junho de 2021

Casas Bahia pode comprar Grupo Pão de Açúcar

 Leio por aí em sites especializados que a Via Varejo (Casas Bahia) estaria de olho em comprar a parte acionária do grupo francês Casino no GPA (Grupo Pão de Açúcar). Seria um negócio bilionário e é o tipo de coisa que essa turma sabe fazer. Agora, o que nunca entendi direito é como a família Diniz abriu mão da marca Pão de Açúcar, criada por eles. E a questão afetiva com a marca? Aparentemente, ela não existe, pois, se houvesse, os Diniz não seriam mandachuvas do Carrefour no Brasil. Vale a grana, vale o dinheiro, não a afetividade pelos comércios. 

A informação dessa fusão está sendo negada, mas, não é de se duvidar que ocorra. Onde há fumaça, há fogo.

segunda-feira, 29 de março de 2021

Aqui jaz um Paes Mendonça

 Onde hoje é um Mercado Extra (era Supermercado até um pouco de tempo atrás) já foi o Supermercado Paes Mendonça do Ipiranga, até o fim dos anos 90.


Questão de curiosidade mesmo, onde mais haviam Paes Mendonças em São Paulo? Certeza mesmo é que havia o da Marginal Pinheiros, aberto em dezembro de 1987(onde hoje é o Extra Panamby e foi, quando inaugurado, o maior hipermercado da América Latina) e na Marginal Tietê, na Penha, aberto em 1984 com 13.500 m2 de área de vendas. Parece, pelas pesquisas de internet que havia um em Jundiaí, outro em Guarulhos e mais um na Vila Leopoldina. 











"Eu sempre dizia que São Paulo não é uma cidade, é um País" (Mamede Paes Mendonça)

quinta-feira, 25 de março de 2021

BIG é comprado pelo Carrefour

 Os supermercados estão entre os assuntos mais abordados nesse blog. Algo até meio sem propósito, mas há aqui algumas publicações a respeito do tema.

Abaixo links para esses textos:

Há necessidade de voltar ao tema, mais uma vez, para fazer o registro da aquisição do Grupo Big pelo Carrefour. 

Abaixo notícia saída no Infomoney:

Carrefour anuncia acordo para aquisição do grupo BIG Brasil em operação de R$ 7,5 bilhões

O Grupo BIG possui 387 lojas, 41 mil funcionários, presença em 19 estados brasileiros e registrou R$ 24,9 bilhões em vendas brutas em 2020

SÃO PAULO – O Carrefour Brasil (CRFB3) anunciou nesta quarta-feira (24) que entrou em acordo com a Advent International e o Walmart para a aquisição da totalidade das ações de emissão do Grupo BIG Brasil pelo montante total de R$ 7,5 bilhões, ou por um enterprise value (valor da firma, a soma dos ativos e das obrigações de uma empresa) estimado de R$ 7 bilhões.

A operação será estruturada em duas etapas: o pagamento, em dinheiro, de R$ 5,25 bilhões aos atuais controladores da empresa, o fundo de private equity Advent International e Walmart, e a incorporação dos 30% remanescentes do capital social pela subsidiária do grupo francês.

De acordo com a varejista, a aquisição ampliará a presença do Carrefour Brasil em um mercado muito dinâmico e permitirá que ofereça aos consumidores brasileiros uma gama mais ampla de produtos e serviços, a preços mais competitivos.

O Grupo BIG possui 387 lojas, 41 mil funcionários, presença em 19 estados brasileiros e registrou R$ 24,9 bilhões em vendas brutas em 2020. A combinação criará um grupo com vendas brutas de cerca de R$ 100 bilhões e aproximadamente 137 mil funcionários atuando em todos os formatos, destacou o Carrefour em comunicado.

“A aquisição do Grupo BIG expandirá a presença do Carrefour Brasil em regiões onde tem penetração limitada, como o Nordeste e Sul do país, e que oferecem forte potencial de crescimento. A rede de lojas do Grupo BIG, portanto, apresenta forte complementaridade geográfica”, destacou a varejista.

Além disso, apontou no comunicado, permite que o Carrefour Brasil expanda seus formatos tradicionais (principalmente Atacado e Hipermercados). A transação também vai reforçar a presença do Carrefour Brasil em formatos nos quais tem presença mais limitada, em particular os supermercados (99 lojas Bompreço e Nacional) e soft discount (97 lojas Todo Dia).

O Grupo Carrefour Brasil atuará em um novo segmento de mercado com o formato Sam’s Club, através de um contrato de licenciamento com o Walmart Inc.. “Este modelo de negócios único, premium e altamente rentável, voltado para o segmento B2C, é baseado em um sistema de associados, com mais de 2 milhões de membros, e tem um forte foco em produtos de marca própria”, destaca.

De acordo com o Carrefour, o pagamento da transação será realizado 70% em dinheiro e 30% por meio de emissão de novas ações do Grupo Carrefour Brasil. “O pagamento em ações do Carrefour Brasil materializa a confiança dos vendedores na valorização do Grupo Carrefour Brasil, bem como em uma captura rápida das sinergias com um risco de execução relativamente baixo. Assim que concluída a operação, o Grupo Carrefour irá deter 67,7% de participação do Carrefour Brasil (vs. 71,6% hoje) e a Península Participações 7,2%, enquanto a Advent e o Walmart terão, juntos, 5,6% de participação”, aponta.

A transação está sujeita à aprovação pelo órgão regulador (Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE), à aprovação dos acionistas do Grupo Carrefour Brasil, bem como a outras condições habituais de fechamento. A conclusão da transação está prevista para 2022.

“A aquisição do Grupo BIG marca um grande passo em nosso desenvolvimento, ampliando a nossa presença geográfica em certos estados, expandindo a nossa atuação em formatos, além de adicionar um modelo muito promissor e que ainda não operamos – Sam’s Club. Juntos, nossa oferta será ainda mais atrativa, completa e competitiva, beneficiando o poder de compra dos consumidores brasileiros e adicionando milhões de clientes ao nosso ecossistema. Com muita satisfação, nós damos as boas-vindas aos times do Grupo BIG, que desempenharam um excelente trabalho, iniciando a transformação da companhia nos últimos anos. Este é com certeza um marco muito importante na história do Grupo Carrefour Brasil, e aponta para uma forte aceleração do crescimento nos próximos anos”, destacou Noël Prioux, CEO do Grupo Carrefour Brasil.

Sobre o anúncio, Abilio Diniz, Presidente do Conselho de Administração da Península Participações, afirmou em nota: “Em mais de seis décadas atuando no varejo, posso dizer que este é um dos movimentos mais importantes na história do mercado brasileiro. Já era fã do Carrefour desde que era seu concorrente, e a aquisição do BIG permitirá à companhia oferecer mais serviços de qualidade em mais regiões do país num momento de profunda transformação do setor, que abre muitas oportunidades. Tenho muito orgulho de fazer parte dessa história e contribuir, como conselheiro e acionista relevante, para o crescimento do Carrefour no Brasil.”

De acordo com a XP Investimentos, a notícia é positiva, pois acelera de forma relevante a expansão do Grupo Carrefour, enquanto há muita sinergia a ser capturada, principalmente através da melhora das margens do Grupo BIG (hoje em 4% versus Carrefour entre 7% e 8%) e expansão do Banco Carrefour para os clientes BIG.

Não muito tempo atrás, o gigante varejista americano, o Wal Mart, havia vendido as suas operações no Brasil para o Grupo Big, pertencente ao fundo de investimentos Advent. A própria marca Wal Mart deixou de ser usada no Brasil para diminuir os custos com o pagamento de royalties. A ligação com os donos americanos originais se manteve com a continuidade do clube de compras Sam's Club. Agora, as lojas Big (nome pertencente originalmente ao grupo português Sonae) e todas as suas demais bandeiras noutras regiões do país serão integradas dentro do conglomerado gigantesco do Carrefour.

BIG Socorro Santo Amaro
Esse era o BIG original do Socorro, quando ainda era do grupo Sonae (começo dos anos 2000). Depois que as lojas do BIG foram adquiridas pelo Walmart Brasil, essa loja foi vendida, tendo nesse local ainda sobrevivido por algum tempo uma Telhanorte e um supermercado Futurama (que antes era na Adolfo Pinheiro e foi deslocado por causa das obras da estação Adolfo Pinheiro do Metrô). 

 


domingo, 16 de fevereiro de 2020

Negócios: Carrefour compra rede atacadista Makro por R$ 1,95 bilhão

247 - A rede varejista Carrefour anunciou, neste domingo (16), a aquisição de até 30 lojas da rede Makro no Brasil. O negócio, avaliado em R$ 1,95 bilhão, faz parte da estratégia do Carrefour para acelerar a expansão no setor atacadista. 

Segundo o Carrefour, as lojas incorporadas registraram vendas brutas de R$ 2,8 bilhões no ano passado, além de complementarem as 187 lojas do Atacadão, que pertencem ao grupo. 

"O Atacadão pretende converter a bandeira das novas lojas no período de 12 meses após o fechamento da transação. Dessa maneira, nossos clientes poderão se beneficiar dos preços, atratividade e eficiência que oferece o Atacadão, além das soluções e dos serviços financeiros do Grupo Carrefour Brasil", disse o Carrefour em nota. 

https://www.brasil247.com/economia/carrefour-compra-rede-atacadista-makro-por-r-1-95-bilhao?amp#click=https://t.co/coMLxKyT31

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

De volta aos supermercados

Voltando a esse tema depois de mais de três anos (http://lusosp.blogspot.com.br/2009/11/saudades-dos-supermercados-noventinos.html), pois eu sinceramente não sei o que me acontece, já que muitas de minhas lembranças de infância passada em São Paulo, sempre tem como um elemento da paisagem os supermercados.

Eu me lembro de uma cena, lá em 1996, quando num determinado dia, após ter ido em um protético na Avenida Morumbi, para tirar um molde para um aparelho dentário móvel, que pouco usei, pois jamais me adaptei àquele treco, aliás outra coisa: ainda se fazem moldes de gesso dos dentes das pessoas quando se vai fazer um aparelho? Enfim, saindo do protético com meus pais, a bordo de um belo Santana, descemos a avenida rumo a Marginal Pinheiros e fomos ao mercado da Rede Peralta, que segundo o que me consta, ficava na Avenida Morumbi mesmo.

Lembro, se não estiver redondamente enganado, que este Peralta tinha dois andares, como o Extra da Brigadeiro Luís Antônio também tem. No segundo andar daquele chique supermercado ficava a área de vestuário, muito bem organizada, melhor do que qualquer setor de vestuário de outro mercado que já tenha ido, seja Wal-Mart, Extra ou Carrefour. Ah, sim, lembro também que vendiam uns blazers daqueles que hoje estão meio fora de moda, mas que eu acho chiquerrimos, que são aqueles paletós que fecham entrecruzado, deixando todo mundo (ou quase) com cara de inglês. Tenho um desses azul.

A outra lembrança que tenho do Peralta era da sacolinha: amarela, escrita Peralta em azul, na transversal. Acho que tinha também algum símbolo, mas não tenho certeza disso.

Procurando na internet, li no site do Pão de Açúcar, que a rede foi incorporada ao Grupo do Abílio Diniz  em 1999
1999 – Em fevereiro de 1999 foi adquirida a rede Peralta de Supermercados, composta por 37 supermercados e 1 hipermercado. Em agosto do mesmo ano, associou-se ao Grupo francês Casino, adquirindo 24,5% do controle (faturamento em 2006 de €$ 35.064 milhões).
E assim continuo com esse negócio de supermercados.

O paulistano eterno

 Me identifico com o paulistano que mora na casa que restou numa rua em dissolução. É como o velho morador de Pinheiros, que habitava uma ca...