A esquerda contemporânea, essencialmente urbana, concorda com tais políticas públicas, como elenco abaixo:
- Plante-se árvores.
- Se construam bibliotecas públicas.
- Invista-se na preservação e restauração do meio-ambiente.
- Invista-se em música clássica.
- Invista-se em museus.
- Leis como a "Cidade Limpa" devem ser aplicadas com rigor.
- Que se controle a construção de novos arranha-céus em bairros antigos.
- Que regiões decadentes, como o Centro de São Paulo, sejam revitalizadas.
- Que os prédios construídos hoje possam ser mais altos.
- Que os novos edifícios "conversem" com o passeio público, tendo comércio no térreo.
- Criem-se jardins verticais.
- Criem-se parques e praças públicas.
- Se ensine ecologia e agricultura nas escolas.
- Apoie-se hortas e pomares urbanos.
- Deixem a cidade bela.
Essas medidas não deveriam ser de esquerda ou de direita, porém, que fique registrado, esses temas são pautas que a direita não toca, não leva em consideração e sequer reflete sobre elas. É um erro completo. Deixam a pauta urbanística nas mãos dos meta-capitalistas das grandes construtoras, que lucram horrores com a destruição da cidade (para que eles possam reconstrui-la sempre). A direita deveria (como já fez antes) defender e cultuar o passado, mas não liga para o patrimônio histórico e arquitetônico. Fala de preservar a civilização ocidental, mas não move uma palha para propor projetos que ampliem o acesso das pessoas à cultura clássica. Para a direita que aí está mais vale Gustavo Lima do que Mozart. Depois não reclamem que está tudo perdido. A esquerda e a direita se parecem mais do que gostam de admitir. Stálin construiu as mais belas estações metroferroviárias do mundo. Aqui o regime militar construiu estações de metrô parecidas com enormes galerias de esgoto.
Diante de tudo, apelo aos membros da esquerda sensata, lutem para fazer conservadores e liberais a adotarem uma pauta urbanística humana e restauradora. E a direita, que se esforce em trazer a esquerda sensata para o centro político, para que ela possa apoiar uma pauta pró vida, anti-ludopatia (lobby da legalização da jogatina) e descentralizadora. No mais, o que não puder se conciliado, que baste.
Esses dois outros textos me parecem que se relacionam que este aqui.
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