Bolsonaro é cristão. Se perguntado, Lula dirá que também é cristão. E Dilma. E Sarney. E Collor. E qualquer político brasileiro também.
Esse cristianismo, contudo, é só um verniz, uma aparência sem forma definida, se clareza, torpe. Somente um presidente cristão de verdade poderia tomar medidas que fossem decisivas e significativas. Qualquer presidente pretensamente cristão, quando dá um passo a frente nalguma medida, noutra proporção desvia-se para a direita e para a esquerda, move-se a serviço do inimigo. Não basta a guerra cultural, kulturkampf do Bolsonarismo. Só há uma oposição ao mundo: Cristo! E o evangelho precisa entrar de vez para a política, não na forma de pastores deputados vendilhões, mas de homens de bem e de bom testemunho, que empunhem o pendão da Pátria Eterna.
Vamos deixar o mundo!
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