segunda-feira, 22 de abril de 2019

A ciência dos sábios não vale a alegria dos tolos

Engenheiros devem ser mais felizes do que filósofos. A maior parte dos advogados, pelo menos aqueles mais práticos também. Todos os ofícios manuais devem dar mais satisfação à quem o exerce também.

Quem tem muito apego ao porque, às necessidades de se entender a razão de tudo, vive numa angústia total e constante. Tudo aflige, tudo atribula, tudo perturba.

No Matrix já se dizia que a ignorância é uma dádiva.

No Eclesiastes já se encontra:

"Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade.

E, quanto mais sábio foi o pregador, tanto mais ensinou ao povo sabedoria; e atentando, e esquadrinhando, compôs muitos provérbios.

Procurou o pregador achar palavras agradáveis; e escreveu-as com retidão, palavras de verdade.

As palavras dos sábios são como aguilhões, e como pregos, bem fixados pelos mestres das assembléias, que nos foram dadas pelo único Pastor.

E, demais disto, filho meu, atenta: não há limite para fazer livros, e o muito estudar é enfado da carne.

De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem."

Eclesiastes 12:8-13

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