Engenheiros devem ser mais felizes do que filósofos. A maior parte dos advogados, pelo menos aqueles mais práticos também. Todos os ofícios manuais devem dar mais satisfação à quem o exerce também.
Quem tem muito apego ao porque, às necessidades de se entender a razão de tudo, vive numa angústia total e constante. Tudo aflige, tudo atribula, tudo perturba.
No Matrix já se dizia que a ignorância é uma dádiva.
No Eclesiastes já se encontra:
"Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade.
E, quanto mais sábio foi o pregador, tanto mais ensinou ao povo sabedoria; e atentando, e esquadrinhando, compôs muitos provérbios.
Procurou o pregador achar palavras agradáveis; e escreveu-as com retidão, palavras de verdade.
As palavras dos sábios são como aguilhões, e como pregos, bem fixados pelos mestres das assembléias, que nos foram dadas pelo único Pastor.
E, demais disto, filho meu, atenta: não há limite para fazer livros, e o muito estudar é enfado da carne.
De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem."
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