sábado, 17 de julho de 2010

Fotos do mês

Mais uma vez estive presente ao desfile em memória da gloriosa Revolução Constitucionalista de 1932 no Parque do Ibirapuera em São Paulo.

Tirei várias fotos, mas duas em especial são dignas neste momento de serem apresentadas:
1º - Soldado veterano

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2º - Encontro com o deputado federal Paes de Lira
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Não se trata certamente de um político como outros que nós temos por aí em nossos parlamentos, temos na figura do deputado Paes de Lira a presença de um verdadeiro defensor das leis e dos interesses verdadeiramente populares. Foto com os amigos do MRSP.

Dando seguimento ao fetichismo

Prosseguindo com suas taras e fetichismos para com Simón Bolivar, o ditador Hugo Chavez tenta esclarecer um ponto polêmico da história: provar que Bolivar não morreu de tuberculose, como hoje se crê, mas sim vítima de uma conspiração política que mandou assassiná-lo.

Já que gosta tanto de Simón Bolivar, bem que ele poderia se inspirar nesta frase de "El libertador" : "Somente a democracia, no meu conceito, é suscetível de uma liberdade absoluta"

É bom, de vez em quando, ver somente o lado bom das pessoas e tomar cuidado para não se idolatrar e adorar a quem não merece.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Sempre avante

Relendo breves e não tão breves textos escritos por mim no ano de 2008 em blogs que já não mais estão disponíveis ao público(porque eu os fechei) deu para notar como minha escrita e minha linha de raciocínio permanecem de certo modo bastante inalterados. Me refiro aqui ao modo de escrever e não sobre os assuntos ou como abordá-los.

Certamente, se trata de uma característica cuja natureza não sei neste momento precisar, mas fico feliz em ver que mantenho-me fiel a mim, sem fazer uso de nenhuma revolução, apenas pequenas e pontuais reformas.

Ok, que uma vez bronco sempre bronco, pero sempre avante no desenvolvimento, pelo menos no espírito dessa palavra, porque senão seu sentido pouco valeria, e o que iria restar nada além seria de conformação e consumação do tempo.

Urbano e não urbano

No último dia 18 de junho eu completei vinte anos de idade, talvez bem vividos, ou não, até hoje nunca parei para fazer uma reflexão deste tipo, mas nestas minhas duas décadas de vida eu sempre senti certa atração pelos costumes e pela graça metropolitana, atração que talvez se justifique por sempre ter morado na cidade de São Paulo, e em especial no extremo sul da mesma.

Entretanto, não posso negar que tive e ainda tenho uma certa queda pelas paisagens rurais. Jamais esquecerei uma imagem que vi, certa vez há uns sete anos atrás quando passei em uma estrada deserta que ficava exatamente no meio de uma plantação de girassóis, lá pelas bandas que levam ao oeste do Estado Bandeirante, região de Itapetininga, Capão Bonito et al. Vivo, esperançoso e divino são os adjetivos que posso classificar aquilo, e algo que só posso ver longe da cidade grande, logo ela que também tanto me agrada.

Gostaria de não ter de abdicar na prática das duas faces.

sábado, 19 de junho de 2010

"Em nome de um Estado praticante de uma política de hegemonia ideológica”

Do Livro Negro do Comunismo
É exatamente em nome de uma doutrina, fundamento lógico e necessário do sistema, que foram
massacrados dezenas de milhões de inocentes sem que nenhum ato particular possa lhes ser censurado, a menos que se
reconheça que era criminoso ser nobre, burguês, kulak, ucraniano, ou mesmo trabalhador ou... membro do Partido
Comunista.

Crime contra o espírito

François de Menthon

“Proponho-me a demonstrar-lhes que toda criminalidade organizada e sistemática decorre do que me permitirei chamar de crime contra o espírito, quero dizer, de uma doutrina que, negando todos os valores espirituais, racionais ou morais, sob os quais os povos tentaram há milénios fazer progredir a condição humana, visa a devolver a Humanidade à barbárie, não mais a barbárie natural e espontânea dos povos primitivos, mas a barbárie demoníaca, já que consciente dela própria e utilizando para os seus fins todos os meios materiais postos à disposição dos homens pela ciência contemporânea. Esse pecado contra o espírito é a falta original do nacional-socialismo da qual todos os crimes decorrem. Essa doutrina monstruosa é a do racismo. [...] Que se trate de crime contra a Paz ou de crimes de guerra, não nos encontramos diante de uma criminalidade acidental, ocasional, que os eventos pudessem, talvez, não apenas justificar, mas explicar, encontramo-nos sim diante de uma criminalidade sistemática, que decorre direta e necessariamente de uma doutrina monstruosa, servida pela vontade deliberada dos dirigentes da Alemanha Nazista.”

'Tis the last rose of summer


Lindíssima canção feita por Sir John Stevenson sobre poema de Thomas Moore, considerada por muitos como a canção nacional da Irlanda. Aliás, como as coisas que surgem naquela bela e próspera ilha são maravilhosas não ?

'Tis the last rose of summer

Left blooming alone;
All her lovely companions
Are faded and gone;
No flower of her kindred,
No rosebud is nigh,
To reflect back her blushes,
To give sigh for sigh.


I'll not leave thee, thou lone one!
To pine on the stem;
Since the lovely are sleeping,
Go, sleep thou with them.
Thus kindly I scatter,
Thy leaves o'er the bed,
Where thy mates of the garden
Lie scentless and dead.


So soon may I follow,
When friendships decay,
From Love's shining circle
The gems drop away.
When true hearts lie withered
And fond ones are flown,
Oh! who would inhabit,
This bleak world alone?

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Nacionalismo paulista vs Nacionalismo brasileiro

Queria ter que não escrever esse texto, ou não escreve-lo com o sentido de apresentação, pois gostaria que esse assunto já estivesse esgotado ou ao menos bem esclarecido, mas a bem da verdade isso não ocorre e então cabe a mim tecer alguns comentários acerca do que resulta do surgimento do separatismo paulista.

Não gosto e nem creio que seja adequado entrar no mérito de cultura superior ou inferior, não é esse o caso que São Paulo passa, de modo algum e em proporção nenhuma em relação à outros lugares e suas respectivas culturas, e primeiramente julgo necessário que fique claro e penso que isso é ponto passivo na mentalidade de pessoas melhor esclarecidas, mas de qualquer vamos lá : o sentimento de nacionalismo, puro, não tem intrínsecamente a questão da desvalorização de outros grupos populacionais e relação ao seu. Quando isso ocorre é uma completa deturpação do nacionalismo, como uma alta concretização dos individuais sentimentos de amor próprio e às tradições que geraram os seus costumes e crenças. Creio que São Paulo não sofrerá com as deturpações de maiores resistências xenófobas e estúpidas, mesmo que em contra-golpe.

Outro tema que é recorrente e com razão quando se fala do desmembramento de um determinado território do que hoje conhecemos como República Federativa do Brasil e mais especificamente no caso de São Paulo, que a secessão significaria o fim do Brasil soberano o que é um erro simplista de análise, pois o Uruguai já foi uma província do Brasil, se separou e nem por isso o Brasil perdeu sua soberania, o mesmo se aplica à situação de São Paulo, do nordeste, do Sul ou de qualquer outra parte que queira reivindicar seu direito de autodeterminação. Uma coisa é a mais absoluta verdade embora muito provavelmente muitos não saibam: existem movimentos separatistas em praticamente todos os estados da federação, com maior ou menor expressão, mas existem e deixem uma brecha aberta que lá estão eles (nós) os separatistas prontos para levar as ideias que deveriam ter se concretizado se Portugal não tivesse costumes políticos-administrativos que em muito diferissem de outras potências europeias no período da colonização da América.

A América espanhola se fragmentou em uma série de paises, que em maior ou menor grau se desenvolveram social e economicamente, o mesmo não ocorreu na América portuguesa, até mesmo pelo pensamento muito maior e posso afirmar inteligentíssimo de Portugal se comparado ao da Espanha. Portugal sempre quiz colocar o português nascido na colônia em um patamar mais ou menos equivalentes aos reinóis. O assunto é vasto, mas é importantíssimo para entender as atuais situações pelas quais passa o Brasil frente aos seríssimos problemas de centralização do poder.

Portugal em relação à outras nações européias era muito mais atrasado na questão do desenvolvimento de sua burguesia, o que favoreceu a ação da Coroa e seus braços sobre seus territórios. Portugal sempre foi centralista e esse costume se transferiu ao Brasil de certo modo, mas não irreversivelmente.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Doutrinação descarada

Eu andava essa semana mexendo em papeis velhos de uns quatro anos atrás, quando estava no ensino médio, para ver o que teria de útil no quesito conteúdo, para ser reaproveitado por mim nas aulas que darei. Pois bem, à época (2005 por aí) eu bem que já era um moleque razoavelmente politizado, mas não tinha a mesma noção que disponho hoje, sobretudo dos males do marxismo contra a humanidade e portanto muito mais suscetível a estudar determinados autores sem maior senso crítico.

Em apostilas de História, o estilo esquerdopata - nacionalista era a tônica do discurso. Marx, criticando a burguesia opressora, Leo Huberman sentando o reio no presidente F. D. Roosevelt e outras coisas mais. Aliás um negócio que sempre é ressaltado neste tipo de material é desconfiança de uma conspiração americana para invadir o Brasil e levar a Amazônia de "nós" e coisas do gênero, que já estamos cansados de ouvir em programas supostamente intelectuais na TV ou ainda de professores na faculdade.

É natural que todos tenham seus posicionamentos políticos e penso que é completamente impossível fugir de forma absoluta na hora de ensinar, todavia o que não deve existir é uma sistematização da prática de ensino doutrinadora, que não leva o sujeito a pensar minimamente com espírito crítico real e independente, tornando-o incapaz de questionar algum ponto ao menos, que seja daquilo que crê ser o ideal ou o atingível. Na dúvida e nos questionamentos é que nossas posições se mostram realmente verdadeiras ou não e o que minhas velhas apostilas tentam fazer é doutrinar e não refletir.

sábado, 1 de maio de 2010

Dances With Wolves


Sempre ouvir falar desse filme, mas nunca o assisti. Pela música tema e pelo que pude saber da história fiquei muito curioso.

Cada dia mais eu me surpreendo com trilhas de filmes.

Vou fazer uma postagem mais espichada sobre o assunto qualquer dia desses.
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ATUALIZAÇÃO : 20 de maio de 2010

Assisti o filme, graças a cortesia de meu colega Julio Siqueira, que tem uma invejável coleção de DVD' S. É realmente um filme de tirar o chapéu, muito bem amarrado, simples e tocante. Kevin Costner tem uma atuação bastante satisfatória, entretanto não só plasticamente, mas sobretudo o enredo é bom, não fica dando voltas tentando se explicar, porque é como disse: simples.

O paulistano eterno

 Me identifico com o paulistano que mora na casa que restou numa rua em dissolução. É como o velho morador de Pinheiros, que habitava uma ca...