Continuando a saga anti-TV, como alguém pode pensar.
Nesta semana esta "caixa-falante" como diziam os que tiveram contato com ela nas primícias, voltou a ter um mega assunto para ocupar 60% de sua grade de horários, o julgamento do "Caso Isabella Nardoni".
Desde as 6h00 já se começa o dia com Nardoni na cabeça. É Nardoni na Record, SBT, Globo, Band e outros que tenham programação jornalística e até mesmo não jornalística. Um porre de Nardoni e de explicações de especialistas.
Eu faço uma pergunta: Porque me interessa me aprofundar nas minúcias de um crime como esse ? Vou ser eu algum dia em minha vida um perito criminal ? No máximo um delegado de polícia, como quer a minha mãe, e mesmo assim pouco tem a ver com tudo aquilo que se poderia supostamente aprender em uma mega cobertura de um julgamento, ou mesmo antes no período de investigações.
Gozado é ver como as pessoas comuns ficam vidradas na TV quando esse tipo de programação passa, a maioria tem uma verdadeira raiva, se pudessem queimariam com os ohos os réus. Datena, Sônia Abraão, Silvia Poppovic e outros parecem passar também em seus olhos um certo ar de empolgação com a apresentação dos fatos, e claro, também pelas audiências, que costumam se elevar consideravelmente nesses casos.
Agora uma coisa você pode ter certeza: se vierem me perguntar se os pais são culpados ou inocentes eu vou lhe responder friamente: não sei e não me interessa saber. Interessa sim aos envolvidos, aos familiares, peritos, policiais e tantos outros que se empenharam para poder saber quem é de fato o verdadeiro responsável pela morte da guria.
Eu não exijo da Tv aquilo que ela não pode dar. Mas o problema é que o telespectador já está muito saturado de tanta tralha, que não serve para quase nada, nem mesmo para dar umas risadas com piadinhas velhacas da "Praça é nossa" ou as bobagens do "Ratinho''.
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