sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

No estilo Bronco

Tenho pensado já há algum tempo sobre a forma como eu analiso e como tiro conclusões de algumas coisas, sobretudo em assuntos que não são assim tão populares ou que não vivem por aí fora dos círculos humanos mais exclusivos, porém que sempre eu fico debatendo ou mesmo escrevendo.

Religião, política, ações humanas diversas e outras coisas que certamente poderiam ser listadas, mas que neste momento não me vem à cabeça, são toda hora os assuntos que mais debato e tento escrever, mesmo que de forma deficiente e é mais precisamente sobre estas deficiências que falarei neste post.

Durante toda a minha vida escolar sempre tive um ótimo aproveitamento em matérias ligadas às chamadas ciências humanas, como história, geografia, português, sempre as achei fáceis, nem sequer me dava o trabalho de estudar para as provas, pois o conteúdo já estava bem claro para mim. Eu não eu um "decorador", nunca tive essa capacidade, mas apenas seguia uma sequência lógica dos acontecimentos e procurava minimamente prestar atenção nas aulas.

Depois que terminei o colegial tive tempo suficiente para ler e adentrar em assuntos mais específicos como separatismo, teoria de estado, protestantismo, religião em geral entre outros que me interesso. Todavia nunca cheguei a ler um livro completo sobre esses assuntos, sempre artigos, reportagens e estudos, fatalmente eu esteja caindo em um problema que o filósofo e  jornalista Olavo de Carvalho sempre diz ser um dos principais defeitos dos pseudos intelectuais brasileiros (veja bem, não estou me considerando um intelectual, mesmo que dos meia-bocas, mas me parece que o exemplo se aplica bem a mim): eles só leem jornal e revista; seus parâmetros são somente a mídia, dificilmente lê-se livros específicos ou lê-se em uma quantidade insuficiente.

Por isso o título "No estilo Bronco", conheço determinados assuntos mais ou menos decentemente, e as vezes me sobe a cabeça o que não deveria: a ideia de que conheço mais do que todos. Isso é um belo problema que tenho, e que talvez seja a fonte de algumas frustações que tive até o presente momento. Estou tentando melhorar e me corrigir. Também estou lendo mais livros, espero em breve poder defender com armas potentes as teses que julgo serem as melhores e combater as que considero que devem ser repelidas, nos mesmos termos e nas minúcias necessárias.

Se em algum momento lhes parecer de certa forma deselegante, peço desde já perdão caríssimos leitores.

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