Volta eu cá em meu blog escrevendo coisas para os outros descordarem de mim. Allos stesso!
Não há nenhuma novidade no que aqui irei relatar, bem pode ser que você mesmo já tenha chegado à observações e conclusões semelhantes as minhas, todavia, há que se registrar.
Notei eu outro dia vendo a TV o quanto as pessoas repetem bobagens automaticamente.
Certo humorista em entrevista que concedia ao vivo a um certo canal UHF, foi perguntado pelo entrevistador (outro humorista) se ele era contra ou a favor da legalização da maconha, ao qual respondeu ser totalmente a favor. "Opinião respeitável" poderia eu dizer, mas respeitável é uma das palavras que hoje em dia se tornaram quase que invariavelmente iníquas, portanto, digo que respeitável é uma ova!
Não posso afirmar que o tal humorista falou isso porque é um adepto ao uso desta droga. Só que pelo ar que deu deixou uma forte dúvida, enfim, se o cidadão quer se drogar que se drogue, morra, pague por isso dentro do que está previsto em lei, só que não seja cretino de querer fazer propaganda de seu vício. Seu comportamento sujo não é norma de conduta aceitável. Sujo não por se drogar, mas por defender por tabela que os outros também se droguem.
"Eu acho que a gente tem estabelecer um diálogo mais amplo, parar de fazer terrorismo, do tipo: maconha é a porta de entrada para outras drogas, isso é bobagem!" Ah é cara pálida ? Não devemos nós desejar o mal a nossos semelhantes, mas um caboclo desse não teve em sua família ou entre os seu círculo de amizade nenhum drogado. O maconheiro ideal dessa gente é aquele sujeito anarquista da faculdade, que toca Legião Urbana no violão em final de semestre, bebe e come quem lhe der brecha. O maconheiro que eles não querem ver é aquele que vende os pertences de sua família, suas roupas e o que mais lhe cair nas mãos para sustentar o vício. Isso é ridículo. O que também é ridículo é o "diálogo".
Ora pois, onde é que esse diálogo maior e decisivo se dá ? É no Congresso Nacional ? Bem, quem formula ou revê leis do porte dessas que propõem a descriminalização da maconha é o Congresso e, mesmo hoje, onde o impera a anarquia moral, ainda acredito que uma lei como essa não passaria em nossas casas legislativas (fiquem de olho no supremo... fiquem de olho). O debate entre a sociedade, de forma geral, não pode ser estabelecido de forma justa! Os defensores da maconha vem com um discurso pronto, acertado, produzido por "intelectuais acadêmicos", amparam-se em pesquisas "sérias" e simplesmente não debatem amparados na realidade existente, mas naquela que eles imaginam e que pretendem criar.
A mídia dá amplo espaço para defensores das drogas. FHC, relativamente um dos melhores presidentes do Brasil moderno é o principal defensor dessas ideias! Mas de forma alguma estamos fazendo apologia ao crime, besteira, isso é só um debate.