sábado, 15 de novembro de 2025
O salário do pecado é a morte.
Alon Confino: um mundo sem judeus. Breve resenha.
Alon Confino me parece querer situar seu livro em uma história da percepção ou dos sentimentos, de como a sociedade alemã percebeu o fenômeno da perseguição aos judeus. Destaco que o autor normalmente utiliza em conjunto as palavras nazistas, alemães e cristãos em conjunto, procurando evidenciar que na sua perspectiva essas três dimensões da sociedade alemã são corresponsáveis pela elaboração de uma possibilidade de extermínio dos judeus na Europa e do apagar da história judaica. Ele situa o holocausto em contexto de outros genocídios, negando colocar esse evento em separado de outras mortandades étnicas ou religiosas, como o caso dos armênios ou de Ruanda. Porém, destaca que os nazistas viram a chance de eliminar o próprio demônio, pois, era assim que o nacional socialismo enxergou o seu inimigo. Ao contrário do liberalismo, cujo inimigo é a tirania, do marxismo, que enfrenta a sociedade de classes, do freudismo, que coloca o mal dentro do próprio indivíduo, o nacional socialismo identificou o mal objetivamente em um grupo étnico que desde o início da história procurou escravizar os arianos, razão pela qual os alemães deveriam extinguir os judeus da Europa. O judeu era a manifestação do mal. É o livro mal traduzido (tem erros claros) e o original talvez seja tão confuso quanto a versão traduzida, o que não impossibilita o leitor de compreender a tese de Confino.
O salário do pecado é a morte.
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