sábado, 19 de junho de 2010

"Em nome de um Estado praticante de uma política de hegemonia ideológica”

Do Livro Negro do Comunismo
É exatamente em nome de uma doutrina, fundamento lógico e necessário do sistema, que foram
massacrados dezenas de milhões de inocentes sem que nenhum ato particular possa lhes ser censurado, a menos que se
reconheça que era criminoso ser nobre, burguês, kulak, ucraniano, ou mesmo trabalhador ou... membro do Partido
Comunista.

Crime contra o espírito

François de Menthon

“Proponho-me a demonstrar-lhes que toda criminalidade organizada e sistemática decorre do que me permitirei chamar de crime contra o espírito, quero dizer, de uma doutrina que, negando todos os valores espirituais, racionais ou morais, sob os quais os povos tentaram há milénios fazer progredir a condição humana, visa a devolver a Humanidade à barbárie, não mais a barbárie natural e espontânea dos povos primitivos, mas a barbárie demoníaca, já que consciente dela própria e utilizando para os seus fins todos os meios materiais postos à disposição dos homens pela ciência contemporânea. Esse pecado contra o espírito é a falta original do nacional-socialismo da qual todos os crimes decorrem. Essa doutrina monstruosa é a do racismo. [...] Que se trate de crime contra a Paz ou de crimes de guerra, não nos encontramos diante de uma criminalidade acidental, ocasional, que os eventos pudessem, talvez, não apenas justificar, mas explicar, encontramo-nos sim diante de uma criminalidade sistemática, que decorre direta e necessariamente de uma doutrina monstruosa, servida pela vontade deliberada dos dirigentes da Alemanha Nazista.”

'Tis the last rose of summer


Lindíssima canção feita por Sir John Stevenson sobre poema de Thomas Moore, considerada por muitos como a canção nacional da Irlanda. Aliás, como as coisas que surgem naquela bela e próspera ilha são maravilhosas não ?

'Tis the last rose of summer

Left blooming alone;
All her lovely companions
Are faded and gone;
No flower of her kindred,
No rosebud is nigh,
To reflect back her blushes,
To give sigh for sigh.


I'll not leave thee, thou lone one!
To pine on the stem;
Since the lovely are sleeping,
Go, sleep thou with them.
Thus kindly I scatter,
Thy leaves o'er the bed,
Where thy mates of the garden
Lie scentless and dead.


So soon may I follow,
When friendships decay,
From Love's shining circle
The gems drop away.
When true hearts lie withered
And fond ones are flown,
Oh! who would inhabit,
This bleak world alone?

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Nacionalismo paulista vs Nacionalismo brasileiro

Queria ter que não escrever esse texto, ou não escreve-lo com o sentido de apresentação, pois gostaria que esse assunto já estivesse esgotado ou ao menos bem esclarecido, mas a bem da verdade isso não ocorre e então cabe a mim tecer alguns comentários acerca do que resulta do surgimento do separatismo paulista.

Não gosto e nem creio que seja adequado entrar no mérito de cultura superior ou inferior, não é esse o caso que São Paulo passa, de modo algum e em proporção nenhuma em relação à outros lugares e suas respectivas culturas, e primeiramente julgo necessário que fique claro e penso que isso é ponto passivo na mentalidade de pessoas melhor esclarecidas, mas de qualquer vamos lá : o sentimento de nacionalismo, puro, não tem intrínsecamente a questão da desvalorização de outros grupos populacionais e relação ao seu. Quando isso ocorre é uma completa deturpação do nacionalismo, como uma alta concretização dos individuais sentimentos de amor próprio e às tradições que geraram os seus costumes e crenças. Creio que São Paulo não sofrerá com as deturpações de maiores resistências xenófobas e estúpidas, mesmo que em contra-golpe.

Outro tema que é recorrente e com razão quando se fala do desmembramento de um determinado território do que hoje conhecemos como República Federativa do Brasil e mais especificamente no caso de São Paulo, que a secessão significaria o fim do Brasil soberano o que é um erro simplista de análise, pois o Uruguai já foi uma província do Brasil, se separou e nem por isso o Brasil perdeu sua soberania, o mesmo se aplica à situação de São Paulo, do nordeste, do Sul ou de qualquer outra parte que queira reivindicar seu direito de autodeterminação. Uma coisa é a mais absoluta verdade embora muito provavelmente muitos não saibam: existem movimentos separatistas em praticamente todos os estados da federação, com maior ou menor expressão, mas existem e deixem uma brecha aberta que lá estão eles (nós) os separatistas prontos para levar as ideias que deveriam ter se concretizado se Portugal não tivesse costumes políticos-administrativos que em muito diferissem de outras potências europeias no período da colonização da América.

A América espanhola se fragmentou em uma série de paises, que em maior ou menor grau se desenvolveram social e economicamente, o mesmo não ocorreu na América portuguesa, até mesmo pelo pensamento muito maior e posso afirmar inteligentíssimo de Portugal se comparado ao da Espanha. Portugal sempre quiz colocar o português nascido na colônia em um patamar mais ou menos equivalentes aos reinóis. O assunto é vasto, mas é importantíssimo para entender as atuais situações pelas quais passa o Brasil frente aos seríssimos problemas de centralização do poder.

Portugal em relação à outras nações européias era muito mais atrasado na questão do desenvolvimento de sua burguesia, o que favoreceu a ação da Coroa e seus braços sobre seus territórios. Portugal sempre foi centralista e esse costume se transferiu ao Brasil de certo modo, mas não irreversivelmente.

Novos estados na Federação Brasileira: alguns são necessários outros gerarão perigosos reflexos.

“A dimensão dramática da diferença é demonstrada no fato de que no início do século XIX a colônia espanhola dividia-se administrativamente e...