quinta-feira, 29 de março de 2018

O excesso de candidaturas é sinal de vacuidade no poder

Estamos no fim de março e até agora várias são as candidaturas postas à presidência da república, elenquemos elas:

1. Lula (ou Haddad/Jacques Wagner) - PT
2. Ciro Gomes - PDT
3. Marina Silva - Rede
4. Geraldo Alckmin - PSDB
5. Jair Bolsonaro - PSL
6. Álvaro Dias - PODEMOS
7. Fernando Collor - PTC
8. Michel Temer (ou Henrique Meirelles) - MDB
9. Rodrigo Maia - DEM
10. Flávio Rocha - PRB
11. João Amoedo - NOVO
12. Guilherme Boulos - PSOL
13. Manoela D'Ávila - PC do B
14. Paulo Rabello de Castro - PSC
15. José Maria Eymael - PSDC
16. Levy Fidelyx - PRTB
17. Valéria Monteiro - PMN
18. Cabo Daciolo - PEN/Patriota

Não estou colocando nessa lista os possíveis candidatos do PSTU e PCO, que sempre tem lançado nomes a essa disputa e também da possibilidade de algum nome do PSB, seja Joaquim Barbosa, seja Aldo Rebelo.

De todo modo, estamos falando em vinte candidatos. Uma disputa como essa não se vê desde 1989, quando também tivemos inúmeras candidaturas e um postulante que representava a elite mais coroca desse país acabou eleito, sendo vendido como vento de novidade, no caso, Fernando Collor de Melo, que diz que irá disputar dessa vez também a presidência.

Podemos também fazer alguns paralelos entre 1989 e 2018, como o fato de 28 anos atrás também a população estar farta com seu chefe do executivo, que não havia sido eleito diretamente pelo povo e havia assumido em circunstâncias nebulosas, no caso, José Sarney. Semelhantemente, vivemos em 2018 um desgaste com um presidente, que, embora eleito pelo voto popular como vice, também assumiu em condições pouco republicanas e vem fazendo um governo baseado em situações ainda menos republicanas. A rejeição ao nome de Temer, apontam as pesquisas, é enorme e mesmo assim ele nos ameaça dizendo querer concorrer a reeleição. Penso que isso não se concretizará e ele acabará abrindo mão para a candidatura de Henrique Meirelles.

Até o momento, a grande novidade dessa disputa tem sido o desempenho do deputado Jair Messias Bolsonaro. Faltando alguns meses para a eleição, os índices do ex-capitão do Exército se mantém estáveis e em projeção de subida. Sem a presença do condenado Lula na disputa, Bolsonaro ocupa a primeira colocação isolada. Resta saber como a sua candidatura irá se comportar, com a perspectiva de pouco tempo de propaganda no rádio e na TV e com a entrada de outros candidatos que busquem votos na mesmo eleitorado dele, como Amoêdo e Flávio Rocha, além de possivelmente também Henrique Meirelles.

Penso que a candidatura de Rodrigo Maia seja um balão de ensaio, que não chegará até o momento das convenções partidárias. O DEM acabará sendo arrastado ou para a campanha de Alckmin ou de Meirelles.

Flávio Rocha, dono da Riachuelo, foi a grande novidade dessa semana. Ele acaba de se filiar ao PRB, partido da Igreja Universal do Reino de Deus. Dinheiro é que não falta para que ele possa investir em sua campanha. Criador do movimento Brasil 200, que reúne empresários que buscam reafirmar seus valores liberais e promoção de uma agenda liberal para o país, como a redução da carga tributária e modernização administrativa do país. É uma boa agenda, mas insuficiente para se ganhar uma eleição em país de vocação estatista, como é o Brasil. Não se tem muita informação sobre as articulações políticas de bastidores acerca de Rocha. Sabemos que ele flertava com o ingresso no MDB, mas com a chegada de Meirelles ao partido e a predisposição de Temer em buscar a reeleição, o empresário pernambucano ficou sem espaço dentro da legenda e buscou refugio no partido de Edir Macedo. Sabe-se que quem está auxiliando Flávio Rocha é o MBL - Movimento Brasil Livre. Se conseguirá agregar mais algum partido em sua coligação não podemos afirmar. Existe uma tendência, caso essa candidatura se concretize, que ela venha a pulverizar votos, tanto de Alckmin (que tem desempenho muito fraco no nordeste), como do candidato do MDB, quanto de Amoêdo e Bolsonaro. O quanto de votos pulverizará é algo também incerto.

Faz tempo neste blog que tenho trazido informações acerca de uma possível candidatura de Joaquim Barbosa, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal. Barbosa está se "marinando", seguindo os passos de Marina Silva, se negando a fazer a política como deve ser feita, se fazendo de difícil. Ele ainda negocia sua filiação ao PSB, que deverá se concretizar até a próxima semana. Caso essa filiação se realize esse é um indício forte de que sua pré-candidatura avança, mas, de todo modo, ela já entra fora do timing da disputa, em um momento em que várias outros nomes já estão colocados ao grande público e alianças já estão costuradas, quando não firmadas. De toda a forma, o nome de Joaquim Barbosa é ainda muito forte no imaginário popular e marcaria o ingresso de um juiz de peso na disputa eleitoral, após anos de operação Lava Jato muitíssimo bem avaliada pelo eleitorado. Barbosa poderia embaralhar sobremaneira essa disputa, com muitas chances de ganhar.

Agora, esse excesso de pré-candidaturas, umas viáveis e outras quase fictícias, mostra a completa desorganização das elites políticas brasileiras e a imaturidade da república nesse país. Durante a década 1990 e 2000, além de primeira parte dessa década de 2010, o poder político brasileiro esteve assentado sobre um consórcio social-democrata de petistas e tucanos. Some-se os oitos anos de FHC e quase quinze de Lula e Dilma e temos a consolidação de uma estrutura de governo e de estado tipicamente social-democrata, com alta carga tributária, muitos serviços públicos e uma onipresença do estado sobre a sociedade e sobre os indivíduos. Vivemos uma encruzilhada desse modelo, que associado aos enormes índices e esquemas de corrupção, tem levado parte da população a enxergar alternativas, como candidatos militares (Bolsonaro) e liberais, como Amoêdo, Meirelles e Flávio Rocha.

Além de revelar um esgarçamento do modelo social democrata e do consórcio de poder tucano-petista, essa eleição mostra que o poder simplesmente não aceita o vazio. As nossas elites estão se rearranjando, por um lado buscando um grande acordo nacional (como quer o estamento burocrático ligado aos principais partidos, como PSDB, MDB, PT) e por outro tentando a sorte em candidaturas que representem uma dissidência dessas mesmas elites, como é o caso de nomes como Bolsonaro, Joaquim Barbosa, Ciro, Marina, Rocha, etc. 2018 é um ano marcante na história eleitoral do país, mas há coisas que nunca mudam, como a busca do brasileiro médio por um salvador da pátria, o pouco ou nenhum apego à convicções políticas e doutrinárias e o domínio do estamento burocrático sobre o todo da população.


quarta-feira, 28 de março de 2018

É preciso destronar o PSDB

No início do próximo mês de Abril, Geraldo Alckmin irá se descompatibilizar do cargo de governador do Estado de São Paulo (cargo que ocupou por quatro mandatos) para, assim como em 2006, disputar a presidência da República. Na época, quem ocupou seu lugar foi o vice Cláudio Lembo, do então PFL (hoje no PSD, de Gilberto Kassab). Lembo em sua curta passagem teve que enfrentar a maior crise das últimas décadas em nosso estado: a série de ataques criminosos perpetrados pelo Primeiro Comando da Capital, o PCC. Reza a lenda, à boca miúda, que após esses atentados, o governo estadual fez um acordo de co-governança com as lideranças dessa quadrilha, o que explicaria a redução dos índices de criminalidade, tão alardeados por Alckmin.

Passados doze anos, quem ficará como governador entre Abril e Dezembro é o ex-prefeito de São Vicente, Márcio França. Homem de um só partido, ele é um dos caciques do Partido Socialista Brasileiro, o PSB, legenda que foi uma das que mais cresceu na última década, governando estados importantes como Pernambuco, Paraíba e Distrito Federal. 

Lembo era velho e não maiores pretensões eleitorais, ao contrário de França que almeja ganhar a reeleição para governador em São Paulo e conseguir a proeza de destronar o reinado tucano na terra dos Bandeirantes, que vem se mantendo desde 1994 (se contarmos com o tempo em que o PMDB chefiou o executivo estadual, teremos que remontar ao governo Franco Montoro e ai podemos contar quase 4 décadas de domínio do mesmo grupo político sobre a política Paulista).

Márcio França sempre teve como meta se tornar governador de São Paulo. Além de prefeito de São Vicente, bem avaliado por suas gestões, foi ainda deputado federal e secretário de governo. Está agora montando uma frente de partidos bastante ampla, o que, fatalmente, irá lhe oferecer o maior tempo de propaganda gratuita no rádio e na TV, além de recursos dos fundos partidários e eleitoral. Já declararam apoio PV, Avante, Solidariedade, PHS, PMB, PPS, PHS, PR, PRP, PPL, PSC e PROS. Ainda negociam, com perspectiva de firmar apoio à candidatura socialista: DEM, PRB, PP, PDT, PC do B, PTB, Podemos e PTC. As outras candidaturas até o momento sofrerão para montar alianças, seja o PSDB com Dória e que até agora só firmou parceria com o PSD, de Gilberto Kassab que será seu vice-candidato, seja o MDB com Skaf (sem alianças oficiais divulgadas) e o PT, cujo candidato, o sindicalista e ex-prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, já trabalha com a hipótese de não se coligar com nenhuma outra legenda.

Creio que a eleição de 2018 será aquela onde os Paulistas terão a maior oportunidade de tirar o PSDB do Palácio dos Bandeirantes. O projeto de poder social-democrata já está estafado, não há mais para onde levá-lo. Covas, Alckmin e Serra, quando ocuparam o governo sempre prezaram por uma boa gestão das contas públicas estaduais, mas ao custo do não investimento em grandes obras de infraestrutura (como o Metrô, cuja expansão é lentíssima, apesar dos gastos da Companhia do Metrô e da CPTM em querer vender o contrário) além do Rodoanel, obra que também nunca é concluída. O PSDB ainda conta com o ônus de ter privatizado quase todo o patrimônio público estadual (ressalva importante a Sabesp) sem que isso tenha trazido grandes dividendos para a população, sobretudo em relação aos dois bancos estaduais, o BANESPA, que foi roubado (essa é a expressão correta) pelo também tucano FHC e depois revendido ao espanhol Santander em uma operação ainda hoje envolta em muitas informações desencontradas e também a Nossa Caixa, vendida, vejam só, para uma outra estatal, o Banco do Brasil. Faz isso algum sentido? O único sentido é o de colocar São Paulo cada vez mais nas mãos do governo federal e longe de sua vocação de autonomia e liderança.

Já critiquei outras vezes o fato de talvez o maior defeito de todos os governadores tucanos ser o de governar São Paulo com a cabeça na presidência da República. Covas, Alckmin e Serra, sempre quando ocuparam o governo Paulista tinham como objetivo máximo usá-lo como trampolim e plataforma para chegar ao Palácio do Planalto. Diante disso, nunca colocaram o interesse do povo de São Paulo acima de suas pretensões de poder. Jamais enfrentaram o governo federal como deveriam ter feito (como fez Itamar Franco em MG e Requião, no PR) por que não podiam minar a autoridade e poder imperial do cargo que sonhavam em ocupar brevemente. São Paulo é o estado que mais arrecada impostos e contribui com a Federação e é, proporcionalmente, o que menos repasses federais recebe e nossos governadores não tiveram a coragem de enfrentar essa situação, cobrando uma melhor redistribuição desses recursos. Só por isso os tucanos merecem ser varridos da política de São Paulo.

Se acusamos o PT de ter um projeto de poder hegemônico, em São Paulo podemos ver com clareza a sua execução mais bem acabada, feita por seu gêmeo siamês social democrata. A corrupção em governos tucanos é tão grande quanto a feita em governos petistas, ambas tem como objetivo a preservação desses grupos no poder e implantação de um projeto hegemônico de dominação. A diferença é que esse projeto de dominação, da parte dos tucanos, vem pelas mãos de gente letrada, que estudou na França, que tem doutorado, enquanto a contraparte petista é feita por líderes sindicais, comunitários e de movimentos sociais, mas a essência do pensam e do que implantam em suas gestões é a mesma.

França é do PSB, um partido também socialista, mas que nunca havia ocupado espaços políticos tão relevantes quanto agora. Não é um partido tão ideológico em essência como PT e PSDB. Suas lideranças tem formação de esquerda, mas aliam a isso outras tendências, como o populismo mais tradicional. Não dá pra saber muito bem ao certo o que farão. Temos alguns indicativos: até agora, Márcio França avisou que pretende montar um programa de recrutamento de jovens para que trabalhem para o estado, coisa de 100 mil moleques. É uma estratégia um pouco antiga (me lembra as legiões de trabalho, que os regimes fascistas faziam no começo do século passado) mas pode dar resultado, caso bem feita. Também tem dado algum destaque à causa animal, que é uma bandeira política que atrai votos, sobretudo de mulheres. No mais, não creio que não essência difira muito do que ai já está, contudo, vejo em um homem como Márcio França algumas diferenças fundamentais.

Primeiro, apesar de formalmente o PSB pertencer ao Foro de São Paulo, essa legenda sempre foi um partido periférico, alheio aos grandes esquemas continentais de poder, arquitetados e executados pelo trio Lula, Castro e Chaves, o que já é alguma quebra no esquema de poder hoje hegemônico no Brasil (contudo, nada impede que esse nova força política possa vir a se conciliar com o consórcio pt-psdb). Segundo, não me parece que França pense em se tornar presidente do Brasil, com isso ele poderia ter mais autonomia para buscar mais recursos para São Paulo em Brasília, reduzindo as atuais distorções nos repasses de verbas para União para o estado Paulista. Em terceiro lugar, mas não menos importante, seria saudável desalojar milhares de tucanos lotados na administração pública estadual por décadas, eliminando um foco de parasitismo do estado.

Ainda é cedo para maiores considerações e para saber se estou certo ou não, mas esse é uma aposta que hoje faço. Me cobrem depois.

sexta-feira, 16 de março de 2018

1930, o Brasil aceitou o terceiro-mundismo

Em 1930, foi colocado fim na Primeira República, quando o dr. Júlio Prestes, eleito presidente foi impedido de assumir o cargo pelo golpe militar liderado por Getúlio Vargas.

A proposta peerrepista era modernizadora, uma modernização de tipo diferente daquela que queriam Getúlio e os tenentes (focado na ação do estado). O caminho do atraso que persiste até hoje.


quinta-feira, 8 de março de 2018

Feminismo, a nova principal bandeira do mundo moderno

Hoje, oito de março, é dia das mulheres. Sem sentido essa data, pois comemorar o fato de ser mulher é algo que também não faz sentido. Qual o mérito em ter nascido mulher? Se há mérito em ser mulher, não haverá mérito em ser homem? E havendo esse mérito, por que a masculinidade não tem o seu dia internacional de comemoração?

Independente desse tipo de discussão que é também inócua, hoje a TV e a internet estão repletas de problematizações sobre as mulheres, sobre o mundo feminino, sobre a violência contra as mulheres e sobre o feminismo. 

Quando fui colocar um título neste texto, a primeira expressão que me veio foi "Feminismo, a nova principal bandeira da esquerda", mas pensei que fazer referência aqui, exclusivamente, a esquerda seria um erro. A Rede Globo não é de esquerda. Ela é moderna. O ser moderno aqui é compreendido como alguns pensadores do século passado, da dita direita alternativa, extrema direita ou terceira posição viam, ou seja, como sinônimo de repulsa à tudo aquilo que é tradicional, antigo, orgânico, em favor de tudo o que é novo, seja isso propagado e defendido por liberais de esquerda (socialistas e anarquistas) ou liberais de direita (liberais de toda a espécie mesmo).

O mundo moderno quer destruir o passado e sabe que todo o passado é hierárquico, construído pela ação empreendedora do homem, tendo a mulher um papel de coadjutora. A modernidade quer inverter isso, colocando a mulher no papel do homem.

As novelas estão cheias de empoderamento feminino. Os programas matinais, que eram no passado femininos, hoje são feministas. Programas para mães e donas de casa, que podiam aprender um novo ponto de tricô ou uma nova receita de bolo com glacê hoje aprendem o valor de se masturbarem e não se reprimirem sexualmente e como devem fazer um novo penteado exótico, que lhes vetará um ingresso em uma grande empresa.

O governo promove cursos voltados para o aperfeiçoamento de professores, cujo o objetivo é transmitir toda a agenda da ideologia de gênero, para que os docentes, sub-repticiamente sodomizem os seus filhos. 

Ou se coloca um freio nisso ou não haverá mais resto de civilização pela qual lutar.


As eleições cada vez mais perto

Essa semana duas pré-candidaturas se consolidaram. Com a filiação formal de Jair Bolsonaro ao PSL finalmente agora ele tem uma legenda toda ao seu dispor. Junto a ele, outros deputados já se filiaram à legenda, como o deputado Fernando Franscischini, do Paraná. A meta dos sociais liberais é chegar até 40 deputados nesta janela de transferências que abriu no dia de hoje, onde a dança das cadeiras de deputados e senadores, trocando de partidos é intensa.

Também merece destaque o que ocorreu hoje, pela manhã, em Brasília, onde na convenção do Democratas, que colocou ACM Neto como presidente do partido, também aferiu a pré-candidatura de Rodrigo Maia à presidência.

Este blog não crê na viabilidade eleitoral do presidente da Câmara, contudo, não deixa de ser sintomático ver o DEM apostar em uma candidatura para a presidência, coisa que não faz desde 1989, quando o ainda PFL lançou Aureliano Chaves, que teve pífio desempenho e ficou marcado por ter feito uma campanha inócua.

Nem tudo ainda está claro. Não está qual será o papel que Lula e o PT vão ter nesta eleição, se o de tentar disputar a presidência à revelia ou se lançarão algum outro candidato, ao ainda se comporão chapa com Ciro Gomes. Também não está claro se o PSB lançará algum nome e se este nome será o do ex-ministro do supremo Joaquim Barbosa. 

Cabe ainda questionar se daqui pra frente, Rodrigo Maia vai sustentar sua candidatura, ou se na hora H ele e seu partido não irão apoiar Alckmin, Temer ou Meirelles. Hoje, saber quem será o presidente do Brasil em 1° de Janeiro de 2019 é impossível e todas as apostas são de alto risco.

Novos estados na Federação Brasileira: alguns são necessários outros gerarão perigosos reflexos.

“A dimensão dramática da diferença é demonstrada no fato de que no início do século XIX a colônia espanhola dividia-se administrativamente e...