quarta-feira, 31 de março de 2010

Censura já !

Liberais exaltados vão dizer que eu estou a colaborar com os esquerdistas e com os globalistas em defender maior rigor no controle da mídia, mas digo e provo como no Brasil defender a censura é o único modo de dar em algumas gerações noções e costumes já há muito perdidos.

O Brasil não é um país como os Estados Unidos e nem tampouco será um dia, portanto não se pode pegar tudo o que os americanos aplicaram históricamente em seu país e trazer e defender o uso no Brasil. Lá eles podem ainda hoje, num momento de crise moral e de discrédito de muitos daqueles do maior país Cristão do globo, se quiserem podem ter uma dinâmica estatal minarquista ou até mesmo abolir o estado burocrático, porque existem instituições que ainda são muito fortes em um sentido extremamente necessário para a vida social tal qual conhcemos no ocidente mesmo em suas diferenciações: são as instituições religiosas.

Instituições religiosas que não podem nem sequer serem comparadas com as similares brasileiras. Instituições inclusive individuais, a Igreja de Cristo sou eu, ela é para mim, tenho que mostar o meu valor. Já por estas bandas não existe esse presença individual da religião, ela é muito fraca. Um erro crasso do catolicismo em nosso país, justo o catolicismo que tem a união tão presente em torno de uma figura, o Papa, mas parece que o Papa para muitos brasileiros é exatamente igual a eles. E talvez seja, porém sua representação jamais.

Nos Estados Unidos não me parece preciso que governos tenham que mandar você não fumar e baforar, no português claro, em uma sala cheia de crianças e nem por isso esse tipo de coisa ocorre com a mesma frequência que no Brasil, onde existem, mas não há quem obrigue as pessoas a cumprirem nem há bom senso para tal, o que ocorre com os Yankees.

Olhe aí do lado em uma pesquisa qualquer do Google e vira e mexe aparece um anúnciozinho do Adwords com o tema: acompanhantes e patati e patata, ou ainda sites e blogs de baixo orçamento que adoram trocar links com sites pornôs e põe banners com seios pulando na sua cara, só para relatar o que dá, porque a coisa é muito mais feia.

Digite pornografia em qualquer site de busca, para saber alguma informação, não atrás de simples e suja putaria,  e infelizmente seus resultados serão somente a sujeira.

Isso para não falar da Tv, porque aí é como se fala "o buraco é muito mais embaixo". Muitos interesses poderosíssimos estão envolvidos, bem mais do que em hospedeiros de sites de video ou contos pornôs ou meros idiotas que produzem esses sites e lucram com anúncios automáticos. Onde já se viu uma emissora com o porte da Band ter em sua grade de programação a sessão Cine Privê ?

E a escatologia chega também aos jornais impressos e revistas. Frequentar uma banca de jornal qualquer em São Paulo, com um olhar minimamente atento significa se perder em mundo de Buttmans, Playboys, G's e outras tantas que enojariam eternamente uma paulistano nos anos1920. Pegue também para ler o jornal Agora SP, do grupo Folha: segunda página do primeiro caderno: mulher nua, depois segue lá dentro as dicas de sexo e também os anúncios de prostíbulos e prostitutas no final do caderno de esportes. Sou mais o JT.

No Brasil falta muito bom senso nas pessoas e enquanto a presença religiosa não for suficientemente forte para agir automáticamente nas pessoas o estado tem que preservar a moral e os bons costumes que vem a tempos se perdendo, diluindo e modificando. Se não houver controle vamos em uma espiral malígna que terminará levando mais e mais pessoas a se sujarem desnecessariamente. Muitos receberam uma educação com altíssimo teor de sujeira e passam isso aos seus filhos e assim por diante, alguém precisa fazer, e se a Igreja Católica não tem capacidade de ser a guia moral das pessoas no Brasil e os protestantes vem paulatinamente se organizando também não podem sorver e irradiar a todos ensinos necessários de uma vida mais limpa o estado precisa agir.

É que neste eu não tenho muitos leitores, mas como tudo vai parar no Google, sempre novos aparecem, senão os liberaisinhos iam vir descer o cacete em mim, como, por exemplo, fez a turma do bom site Mídia sem média em criticar a rádio Jovem Pan em sua campanha contra a distorção e a imoralidade nas novelas nacionais.

Não consigo ver outra solução para reverter a situação de completa decadência do espírito e moral senão em encamparmos uma grande campanha conservadora em defesa dos princípios e da famíla.

Princípios e família, beleza, agora pátria...humpf! Integralistas distância de mim. Sou conservador,um conservador Paulista, não nacionalista verde amarelo, inda mais em pseudo país como o Brasil, mas isso é assunto e muito polêmico para outras postagens.

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Perdão pelos prováveis erros de português, mas esta postagem é um desabafo, que já há muito tempo estava dentro de mim. E o sono também no momento em que escrevo ajuda a não enxergar direito o que escrevo.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Os hinos ancestrais

Outra dia em uma palavra que o Senhor madou aqui em minha comum, foi falado que ele daria um "canto ancestral", um hino que no passado seus servos lhe haviam entoado e que seria por alguém novamente elevado aos céus.

Recordo-me de um testemunho também de um caso onde em uma oração o Senhor deu à um irmão um hino diferente daquele que eles conheciam, e também foi dado a saber à um outro irmão presente naquela oração, que se tratava de um cântico que fora entoado pelos hebreus em sua saída do Egito.

Eu já vi algumas coisinhas, uma minúscula parte, de tudo aquilo que há no meio religioso, e já vi pessoas manifestarem cantos estranhos em outras línguas. Não me adentrarei neste caso.

Minha mãe sempre teve uma impressão ao ouvir "Va pensiero" da ópera NABUCCO, de Giuseppe Verdi, que aquela melodia se tratava de um hino, e até pouco tempo atrás ela não sabia o que dizia a letra daquela música, mas a paz que lhe trazia era divina, e convenhamos, realmente trás. Não estou afirmando que o Va pensiero, foi um canto dos judeus, mas serve bem como ilustração.

 Letra em português:
Vá pensamento, sobre as asas douradas,
vá, pousa-te sobre as encostas e as colinas,
onde perfumam mornas e macias
as brisas doces do solo natal!

Saúda as margens do rio Jordão,
as torres derrubadas de Sião.
Oh minha pátria tão bela e perdida!
Oh lembrança tão cara e fatal!

Harpa dourada dos fatídicos poetas,
porque agora está muda?
Reacenda as memórias no nosso peito,
fala-nós do tempo que foi!

Lembra-nos o destino de Jerusalém
traga-nos um som de triste lamentação.
Que o Senhor lhe inspire uma harmonia
que transforme a nossa dor em virtude!

Que transforme a nossa dor,
nossa dor em virtude.
Que transforme a nossa dor,
nossa dor em virtude.

Nossa dor em virtude!

Será que eu exijo muito da TV ?

Continuando a saga anti-TV, como alguém pode pensar.

Nesta semana esta "caixa-falante" como diziam os que tiveram contato com ela nas primícias, voltou a ter um mega assunto para ocupar 60% de sua grade de horários, o julgamento do "Caso Isabella Nardoni".

Desde as 6h00 já se começa o dia com Nardoni na cabeça. É Nardoni na Record, SBT, Globo, Band e outros que tenham programação jornalística e até mesmo não jornalística. Um porre de Nardoni e de explicações de especialistas.

Eu faço uma pergunta: Porque me interessa me aprofundar nas minúcias de um crime como esse ? Vou ser eu algum dia em minha vida um perito criminal ? No máximo um delegado de polícia, como quer a minha mãe, e mesmo assim pouco tem a ver com tudo aquilo que se poderia supostamente aprender em uma mega cobertura de um julgamento, ou mesmo antes no período de investigações.

Gozado é ver como as pessoas comuns ficam vidradas na TV quando esse tipo de programação passa, a maioria tem uma verdadeira raiva, se pudessem queimariam com os ohos os réus. Datena, Sônia Abraão, Silvia Poppovic  e outros parecem passar também em seus olhos um certo ar de empolgação com a apresentação dos fatos, e claro, também pelas audiências, que costumam se elevar consideravelmente nesses casos.

Agora uma coisa você pode ter certeza: se vierem me perguntar se os pais são culpados ou inocentes eu vou lhe responder friamente: não sei e não me interessa saber. Interessa sim aos envolvidos, aos familiares, peritos, policiais e tantos outros que se empenharam para poder saber quem é de fato o verdadeiro responsável pela morte da guria.

Eu não exijo da Tv aquilo que ela não pode dar. Mas o problema é que o telespectador já está muito saturado de tanta tralha, que não serve para quase nada, nem mesmo para dar umas risadas com piadinhas velhacas da "Praça é nossa" ou as bobagens do "Ratinho''.

Novos estados na Federação Brasileira: alguns são necessários outros gerarão perigosos reflexos.

“A dimensão dramática da diferença é demonstrada no fato de que no início do século XIX a colônia espanhola dividia-se administrativamente e...