quarta-feira, 25 de julho de 2018

A imaginação realizadora

Não sei como classificar ou qualificar isso. Penso que o mais adequado seja dizer que tenho uma vocação para a imaginação realizadora. Leio ou me deparo com uma coisa qualquer e penso: "isso poderia ser assim, poderia ser assado, eu deveria fazer isso desse ou daquele jeito.".

Me encafifo e fico pensando em como a cidade deveria ser, em como muitos projetos urbanísticos deveriam ser tocados. Como montar uma rede de postos de gasolina, com tudo o que deve ter direito, com novos modelos de bombas, lojas de conveniência, logomarcas e tipos. Qual deve ser o nome do meu plano de saúde? O que a rede de supermercados deve ter de vantagens sobre seus concorrentes? O que fazer com os terrenos localizados na avenida tal e na rua Y?

Não sei quantas mais pessoas tem esse tipo de comportamento, de querer fazer um mundo de coisas segundo o que se passa em suas cabeças. Sei que eu trabalho dessa maneira. Não realizo, tais coisas, por ora, mas me contento em pensar nelas.

Agora mesmo estava lendo sobre o papel de Cláudio Abramo fez em O Estado de S. Paulo e na Folha de São Paulo. Eu lia e pensava: "devia comprar o falido Diário de São Paulo e transformá-lo em um periódico de referência, com esse colunista na segunda-feira semanalmente e esse no domingo, mensalmente, o formato do jornal deveria mudar, as fontes e a tipia do jornal também, fazer anúncios nessa e naquela rede de tv..."

Será que isso me faz mal ou é sintoma de alguma doença mental?

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