Em um diálogo, dias desses com um amigo, estava falando sobre uma teoria que desenvolvi, com base na experiência própria, a respeito do cálculo do amor.
Terminar um relacionamento é sempre algo muito complexo e circunstancial. Depende de uma série de fatores. Como se deu o rompimento, por que razões, se foi amistoso ou não, se se foi a parte ofendida ou não, se esse relacionamento envolveu amor real ou simples paixão e outros tantos elementos.
Sou da opinião que um amor não pode ser jamais apagado. Diria que ele é como uma tatuagem, que uma vez feita, dificilmente poderá ser removida sem que deixe marcas e cicatrizes, mas hoje já existem meios, usando lasers, de se remover uma tatuagem sem deixar uma só marca profunda. Se fosse possível encontrar uma forma de se esquecer um amor e removê-lo, definitivamente, do coração, eu estarei muito feliz, mas não faria hoje grandes esforços para me submeter a este "tratamento".
A alternativa não é buscar substituir o amor por outro sentimento. Quem já amou alguém, morrerá com esse mesmo sentimento. O que pode ser feito é esconder deliberadamente esse amor em algum compartimento recôndito do coração, de modo a fazer com que ele seja apenas uma caixa cheia de lembranças em um canto qualquer. Ela está lá. É um elemento incômodo na paisagem, mas ninguém tem coragem, nem condições de se livrar daquele entulho.
Para saber se aquilo que você sentiu por uma pessoa foi amor ou só paixão, é preciso levar alguns elementos em consideração, sempre colocando o objeto do cálculo em comparação com outro relacionamento.
Pense e considere: o que você sentiu por aquela pessoa foi mais ou menos intenso do que o que sentiu por outras pessoas? Leve em ponderação o tempos dos relacionamentos, o grau de intimidade e grau da confiança existente na relação. Equacione esses elementos e, POR COMPARAÇÃO, chegue a conclusão se você amou ou não alguém.
Veja, isso apenas serve para fazer o diagnóstico, mas não é a receita para a cura da dor do fim de um relacionamento (jamais do fim de um amor, por que amor não tem fim!).
Como lidar com esse processo é sempre difícil dizer e dar uma posologia e dizer qual o remédio. Mas, leve sempre em consideração que você não vai nunca eliminar o sentimento que você construiu. Ele vai permanecer lá. A saída principal é desenvolver um sentimento ainda mais intenso por uma nova pessoa, porém, deixo aqui o conselho: procure desenvolver esse sentimento apenas pela pessoa certa, por aquela que você vai passar o resto da vida junto, não por que seu amor seja o mais puro e imaculado que exista, mas por que simplesmente você precisa e quer permanecer junto. Com essa pessoa você deve ter o maior amor, o mais forte amor, o amor mais intenso. Esse amor nunca sumirá e ainda dará para ti o instrumento para poder fazer com que o primeiro amor fique ali, escondido, mas como um elemento que você dificilmente irá notar, na paisagem histórica da sua vida.
Veja, isso apenas serve para fazer o diagnóstico, mas não é a receita para a cura da dor do fim de um relacionamento (jamais do fim de um amor, por que amor não tem fim!).
Como lidar com esse processo é sempre difícil dizer e dar uma posologia e dizer qual o remédio. Mas, leve sempre em consideração que você não vai nunca eliminar o sentimento que você construiu. Ele vai permanecer lá. A saída principal é desenvolver um sentimento ainda mais intenso por uma nova pessoa, porém, deixo aqui o conselho: procure desenvolver esse sentimento apenas pela pessoa certa, por aquela que você vai passar o resto da vida junto, não por que seu amor seja o mais puro e imaculado que exista, mas por que simplesmente você precisa e quer permanecer junto. Com essa pessoa você deve ter o maior amor, o mais forte amor, o amor mais intenso. Esse amor nunca sumirá e ainda dará para ti o instrumento para poder fazer com que o primeiro amor fique ali, escondido, mas como um elemento que você dificilmente irá notar, na paisagem histórica da sua vida.
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