Eu andava essa semana mexendo em papeis velhos de uns quatro anos atrás, quando estava no ensino médio, para ver o que teria de útil no quesito conteúdo, para ser reaproveitado por mim nas aulas que darei. Pois bem, à época (2005 por aí) eu bem que já era um moleque razoavelmente politizado, mas não tinha a mesma noção que disponho hoje, sobretudo dos males do marxismo contra a humanidade e portanto muito mais suscetível a estudar determinados autores sem maior senso crítico.
Em apostilas de História, o estilo esquerdopata - nacionalista era a tônica do discurso. Marx, criticando a burguesia opressora, Leo Huberman sentando o reio no presidente F. D. Roosevelt e outras coisas mais. Aliás um negócio que sempre é ressaltado neste tipo de material é desconfiança de uma conspiração americana para invadir o Brasil e levar a Amazônia de "nós" e coisas do gênero, que já estamos cansados de ouvir em programas supostamente intelectuais na TV ou ainda de professores na faculdade.
É natural que todos tenham seus posicionamentos políticos e penso que é completamente impossível fugir de forma absoluta na hora de ensinar, todavia o que não deve existir é uma sistematização da prática de ensino doutrinadora, que não leva o sujeito a pensar minimamente com espírito crítico real e independente, tornando-o incapaz de questionar algum ponto ao menos, que seja daquilo que crê ser o ideal ou o atingível. Na dúvida e nos questionamentos é que nossas posições se mostram realmente verdadeiras ou não e o que minhas velhas apostilas tentam fazer é doutrinar e não refletir.
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