Havia escrito ainda hoje sobre a ausência de novidades neste blog. Bem, pensando melhor resolvi juntar aqui alguns textos que eu vinha escrevendo para outro blog meu e que pensando melhor podem ficar num só lugar mesmo, portanto, são textos com assuntos mais factuais e mais voltados a política em São Paulo.
Novos e inéditos também serão publicados.
Isso se daqui há meia hora eu não tornar a escrever aqui alguma outra coisa anulando tudo o que diz essa mensagem,.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Bons tempos do PRP
Fazendo, caro leitor, uma brevíssima análise da maioria dos políticos que já vi neste Estado de São Paulo, vejo muito bem como uma mentalidade quase nacionalista foi sensivelmente alterada.
Nos anos 1920 tínhamos o bom, velho e falecido PRP – Partido Republicano Paulista – que realmente fazia certo eco ao pensamento de nossa elite econômica e intelectual, não de modo absoluto, mas fazia. Todo partido em toda época não é uno, e se for é sinal de sua pequenês física, portanto, é claro que nem todos do PRP eram verdadeiros estadistas, muito pelo contrário, isso dificilmente acontece.
Mas, ao que me parece, o senso comum dentro do partido foi que a autonomia do Estado de São Paulo deveria sempre ser preservada e isso veio já como um dos fundamentais pontos de sustentação ideológica prática deste partido, que foi o principal grupo articulador da proclamação da república no Brasil.
Permeado pela pura lógica liberal que enxiam os olhos de muitos, uma totalidade dentro do PRP, a visão de que o modelo norte-americano, capitalista (e que capitalismo, se comparado a hoje!), liberal e federalista era o ideal a ser aplicado a um país de dimensões enormes como as do grande irmão do norte. O partido levou o Brasil a uma época de relativa prosperidade econômica e social, mas potencializado proporcionalmente em São Paulo.
Quero me ater a um dos princípios citados: o federalismo. Sistema de organização das regiões de um país onde elas tem relativa autonomia em relação ao governo central do país (e não necessariamente nacional, pois nem todo país é constituido de uma só nação). O federalismo era e ainda é visto por muitos como o mais adequado modelo para o Brasil. Agora podes me perguntar: “O Brasil já é uma república federativa. Qual o motivo do choro então !?” A resposta é muito simples: o Brasil é uma federação somente no nome, pois na prática o país não passa de um rascunho ridículo da imagem ideal federalista. Aqui os estados estão totalmente amarrados a um exagero de leis que na prática encerram toda lógica federativa, como por exemplo a maior autonomia para a elaboração e execução de leis que se fazem necessárias a um estado e não a outro, a distribuição de recursos obrigatórios a certos setores da sociedade como a educação, que necessita ter no mínimo 25% do orçamento do ente (municipal, estadual ou federal), e a lei não prevê limite para cima, todavia menos do que os 25% nem pensar, mesmo que determinado estado não necessite aplicar 25% em educação.
Na época do PRP, o federalismo também não era pleno, mas tratava-se de uma aplicação muito mais fidedigna aos preceitos federalistas tradicionais, portanto a autonomia de São Paulo era muito maior do que é hoje. O atual sistema pseudo-federalista simplesmente acaba com a economia estadual, nos nivela por baixo com outros estados menores, com menor percentual de participação na economia do Brasil, fazendo assim que um habitante do Estado de São Paulo tenha o valor de seu trabalho reduzido a migalhas, e o pior de tudo: pouco se vê políticos que deveriam defender os interesses verdadeiros de São Paulo, dentre eles, ao meu ver, a autonomia do Estado dentro da federação, hoje pouco se lixam pela lamentável situação a qual fomos sistemáticamente submetidos desde o fim dos anos 1930. Não são todos mas a esmagadora maioria.
Por que assistir debates ?
Eu nesta campanha por completa falta de tempo hábil para tal não tenho me detido em assistir todos os debates, apenas consegui assistir um e ainda assim incompleto, que foi o para o governo do Estado na TV Gazeta, que contou ainda com o apoio do Estadão. Enfim, mas será que perdi algo de mais não assistindo aos debates anteriores ?
Acredito piamente que não. Pelo que pude ver e inclusive já imaginava algo semelhante , os assuntos são fraquíssimos, os debatedores são todos picolé de chuchu como o Alckmin ou então raivosos como o tal Paulo Búfalo do PSOL, ou seja, não há muita moderação na raiva demonstrada, e fica na raiva somente, ou então abusa-se da pusilânimidade, já que não é possível ver embates mais decentes, acusações do que fez ou deixou de fazer.
Em tempo
Tenho gostado bastante das propostas de Paulo Skaf e sobretudo de Celso Russomano, uma espécie de Ron Paul paulista, falando mal contra impostos, a farsa da Nota fiscal Paulista, pedágios no Rodoanel, traduzindo: discurso bastante conservador, entretanto tenho comigo ressalvas sobre até onde vai esse direitismo raivoso do Celso Russomano, aliás, como já devem ter percebido, direitismo raivoso esse que muito me agrada.
Acredito piamente que não. Pelo que pude ver e inclusive já imaginava algo semelhante , os assuntos são fraquíssimos, os debatedores são todos picolé de chuchu como o Alckmin ou então raivosos como o tal Paulo Búfalo do PSOL, ou seja, não há muita moderação na raiva demonstrada, e fica na raiva somente, ou então abusa-se da pusilânimidade, já que não é possível ver embates mais decentes, acusações do que fez ou deixou de fazer.
Em tempo
Tenho gostado bastante das propostas de Paulo Skaf e sobretudo de Celso Russomano, uma espécie de Ron Paul paulista, falando mal contra impostos, a farsa da Nota fiscal Paulista, pedágios no Rodoanel, traduzindo: discurso bastante conservador, entretanto tenho comigo ressalvas sobre até onde vai esse direitismo raivoso do Celso Russomano, aliás, como já devem ter percebido, direitismo raivoso esse que muito me agrada.
Tem que ser verde nestes casos

Eu não sou nenhum eco-chato e tenho cá minhas muitas dúvidas e ceticismos acerca das teorias de aquecimento global e tudo mais, entretanto não se pode negar o lamentável papel que desempenha a poluição em grandes aglomerados urbanos como a região metropolitana de São Paulo, vide a péssima qualidade do ar que vem sendo registrada nos últimos dias na capital bandeirante. É nesses casos que temos que defender com unhas e dentes ideias verdes e sustentáveis, como redutores melhores para os escapamentos sobretudo de ônibus e caminhões e também não deixar jamais de investir em metrô, um transporte público de massa que não polui e na relação custo benefício ainda é barato.
Se no Brasil tivéssemos um sistema federalista verdadeiramente federalista, com os recursos de São Paulo aplicados aqui mesmo já teríamos mais de 200 km de metrô construídos há bastante tempo, mas parece que gostamos de empurrar com a barriga esta situação. Enquanto isso, soframos mais e mais com a bendita secura do ar paulistano.
Adoráveis comunistas
Acho incrível como existe tamanha cara de pau desses sujeitos que se filiam ao um partido como o PC do B que se diz inclusive maoísta, apoiador de táticas como a que levou o comunismo ao poder na China, de modo simplesmente assassino. Netinho, Leci Brandão e outros supostamente mais esclarecidos sobre tais assuntos do que esses cantores são candidatos pelo PC do B, aliás ver cantores e pessoas do show biz numa coisa dessas é até de se imaginar, afinal muitos deles são de origem humilde, não estudaram (isso sem querer entrar demais no mérito do por que não terem estudado) mas no caso de um ex-delegado da Polícia Federal (licenciado, acho eu), ora isso é inaceitável.
Protógenes Queiróz (que não é paulista) um sujeito estudado deveria ao mínimo saber das doutrinas máximas de seu partido, mas o que é pior: eu acho que ele sabe que o PC do B é mesmo um partido maoísta, para ficar com um adjetivo que não me venha gerar maiores dores de cabeça e portanto trata-se ao meu ver de uma completa sujeira. Como que alguém consciente de todo o mal que o comunismo, o socialismo e seus regimes totalitários fizeram no mundo inteiro e ainda fazem como em Cuba, na Venezuela ou na China tem coragem ainda assim de defender essas ideias ? Sujeira ética total.
Protógenes Queiróz (que não é paulista) um sujeito estudado deveria ao mínimo saber das doutrinas máximas de seu partido, mas o que é pior: eu acho que ele sabe que o PC do B é mesmo um partido maoísta, para ficar com um adjetivo que não me venha gerar maiores dores de cabeça e portanto trata-se ao meu ver de uma completa sujeira. Como que alguém consciente de todo o mal que o comunismo, o socialismo e seus regimes totalitários fizeram no mundo inteiro e ainda fazem como em Cuba, na Venezuela ou na China tem coragem ainda assim de defender essas ideias ? Sujeira ética total.
Lutar pelo socialismo no Século XXI é sinal de loucura ou então de falta de informação.Leci Brandão e Netinho: sem condições ! O Paulista que sempre foi um povo de feitio conservador, liberal e direitista de uns tempos para cá achou chique votar na Marta Suplicy, no PT e agora pode eleger Netinho de Paula, senador por um partido comunista… PQP! O que aconteceu com você meu São Paulo ? Que maldita alienação é essa que lhe rouba até sua tradição política ?
Mais do que esporádico
A última postagem neste blog antes desta que você está lenda marca do mês de julho. Bem estamos na boca de setembro e nada desde aquela foi escrito por mim neste blog, até agora, pois acho interessante deixar essa informação sobre o blog.
Não parei de escrever, mas não estou achando muito recomendado ficar falando de muitas particularidades. A falta de tempo até que não é a principal causa como fora dantes.
Quando tiver assunto que julgue necessário ser publicado publicarei.
Julio.
Não parei de escrever, mas não estou achando muito recomendado ficar falando de muitas particularidades. A falta de tempo até que não é a principal causa como fora dantes.
Quando tiver assunto que julgue necessário ser publicado publicarei.
Julio.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
As Cruzadas, a Jihad e certos professores
Ótimo texto.
Percival Puggina
Percival Puggina
No email que me endereçou, a jovem estudante mostrava-se indignada com a Igreja por causa das Cruzadas. Fiquei pensando se respondia ou não. Afinal, de que adianta gastar meu latim com esse tipo de bobagem? Que poder teriam algumas palavras minhas contra a ação de um professor mal intencionado, o ano inteiro, dentro da sala de aulaDecidi por uma estratégia mais longa e retornei uma pergunta curta: "Teu professor, ao falar sobre as Cruzadas, mencionou alguma vez a palavra Jihad ou o expansionismo islâmico?" Ela me respondeu que nunca ouvira falar disso e se mostrou surpresa por eu saber que ela fora introduzida tema das Cruzadas por um professor. A menina deve ter me considerado um gênio...
Tem-se aí excelente exemplo de algo que já foi objeto de outros textos meus: a malícia de tantos professores que se valem da cadeira de História para seus fins ideológicos, usando o ataque insidioso à religião como meio para agir. Afastam os jovens da Igreja e da palavra de Deus e os introduzem, com gravíssimo prejuízo, nos ritos e devoções do materialismo, do marxismo e do relativismo. Daí para o hedonismo é um passo de dedo. Desmancham com os pés da mentira e da mistificação o que os pais tenham ensinado em casa. Espinafram a Igreja por causa das Cruzadas do século 12, mas jamais mencionam os cem milhões de mortos pelo comunismo no século passado. Decorrerão algumas décadas até que esses jovens, já maduros, percebam, na experiência da vida, o engodo a que foram conduzidos pelos falsos mestres. Quem não tem relatos semelhantes?
A primeira Cruzada iniciou no ano de 1096 e a nona terminou em 1272. A palavra refere, portanto, uma série de episódios que se encerraram há 738 anos, envolvendo a retomada de Jerusalém. Veja agora, leitor, se é possível falar honestamente sobre as Cruzadas sem mencionar a Jihad. Jerusalém, no início do século 7, integrava o Império Romano do Oriente, sob o domínio de Bizâncio. Era uma cidade cristã, portanto, até ser conquistada pelos sassânidas (persas) e, em seguida, pelos seguidores de Maomé. Este personagem surgira na cena histórica alguns anos antes, havia estabelecido as bases religiosas do Islã e dera início à Jihad e à Guerra Santa. Em apenas oito anos, formara um Estado árabe sob seu comando. Em 622, conquistara Iatrib (Medina), passando na espada os judeus da cidade. Em 630 retomara Meca, de onde fora expulso por suas ideias monoteístas. E morrera em 632. Seis anos mais tarde, seu sucessor Omar entrava em Jerusalém. Um século mais tarde, o Islã já estendia seus domínios sobre a Pérsia, a Palestina, boa parte do Império Bizantino, o norte da África, a Península Ibérica e atacava a Europa por vários flancos. É possível mencionar as Cruzadas, com seus episódios grotescos, e nada contar sobre isso?
Mas as coisas não pararam aí. Quando o Papa Urbano II, no concílio de Clermont-Ferrand (1095) convocou a Primeira Cruzada, Jerusalém havia sido tomada pelos otomanos, que instalaram um regime de intolerância à presença dos cristãos, até então respeitada nos termos ajustados com Bizâncio durante a conquista da cidade em 636. Clermont-Ferrand fica próxima ao centro geográfico da França. Pois enquanto ali se realizava o concílio, ainda fumegavam, no centro da atual Espanha, os destroços deixados pela guerra que retomara a região de Toledo para os cristãos e para o reino de Castela. Os muçulmanos estavam ali havia três séculos e levariam outros 400 anos para abandonar toda a península. Mas disso, nas aulas de história, fala-se pouco, muito pouco, quase nada. E quando se menciona a Tomada de Constantinopla, em 1453, o assunto é tratado como fato isolado, perfeitamente normal, e não como um ato de suprema violência e ganância imperial, geradora de um massacre que durou três dias e três noites, que coroou investidas iniciadas 800 anos antes e que encerrou mil anos de esplendor cristão naquela que foi a mais impressionante cidade de seu tempo! E nada, absolutamente nada se diz sobre o fato de que esse expansionismo, ainda insatisfeito, prosseguiu na direção oeste, sob o mesmo impulso, até a derrota final dos otomanos, diante dos muros de Viena, na batalha de 1683. Mas insistentes, violentas, conquistadoras e descabidas foram as Cruzadas...
Agora me responda o leitor: a derrota do grão-vizir Kara Mustafa Pasha em Viena decretou o fim das guerras santas? Encerravam-se, ali, as campanhas militares empreendidas pelos muitos impérios, dinastias, governos e províncias muçulmanas, ao longo desses mil anos iniciados com a Hégira e a tomada de Iatrib? Não, claro que não! O que são Al Qaeda, Hamas, Hizbolah, Fraternidade Islâmica e o amigo de Lula, Ahmadinejad, se não jihadistas que afirmam seguir as determinações de sua fé? Não eram jihadistas os tresloucados que se arremessaram contra as Torres Gêmeas? E se alguém, leitor, lhe opuser que Jihad, no sentido religioso, é coisa diversa, que designa uma conquista pessoal interior, de natureza espiritual, saiba que isso é sublime e verdadeiro. Como também é verdadeiro, sem ser sublime, que Maomé II estava tão a serviço de sua Jihad em versão violenta quanto quem, hoje, veste um colete de bombas ou faz explodir uma estação de metrô em Londres. A imensa maioria dos muçulmanos são amantes da paz e vivem sua religiosidade de um modo sereno e harmonioso com as demais crenças e religiões em seu entorno. No entanto, é a pequena minoria violenta que mais uma vez, neste momento, se expressa de modo assustador nas páginas da história.
Escrevo todas estas linhas, bem além do habitual nestes textos semanais, para destapar a imensa fraude praticada por tantos professores de história. Para desmerecer o Cristianismo e a Igreja, eles se fixam nos episódios das Cruzadas, como algo sem causa e com as terríveis consequências que apontam. Algumas aulas mais tarde, porém, tratam da Tomada de Constantinopla como fato isolado, sem origem que mereça menção e tendo como consequência as Grandes Navegações. Convenhamos!
Nota do autor: esta é a mensagem que estou enviando à jovem estudante mencionada nas primeiras linhas deste texto.
Mídia a mais
sábado, 17 de julho de 2010
Fotos do mês
Mais uma vez estive presente ao desfile em memória da gloriosa Revolução Constitucionalista de 1932 no Parque do Ibirapuera em São Paulo.
Tirei várias fotos, mas duas em especial são dignas neste momento de serem apresentadas:
1º - Soldado veterano

2º - Encontro com o deputado federal Paes de Lira

Não se trata certamente de um político como outros que nós temos por aí em nossos parlamentos, temos na figura do deputado Paes de Lira a presença de um verdadeiro defensor das leis e dos interesses verdadeiramente populares. Foto com os amigos do MRSP.
Tirei várias fotos, mas duas em especial são dignas neste momento de serem apresentadas:
1º - Soldado veterano

2º - Encontro com o deputado federal Paes de Lira
Não se trata certamente de um político como outros que nós temos por aí em nossos parlamentos, temos na figura do deputado Paes de Lira a presença de um verdadeiro defensor das leis e dos interesses verdadeiramente populares. Foto com os amigos do MRSP.
Dando seguimento ao fetichismo
Prosseguindo com suas taras e fetichismos para com Simón Bolivar, o ditador Hugo Chavez tenta esclarecer um ponto polêmico da história: provar que Bolivar não morreu de tuberculose, como hoje se crê, mas sim vítima de uma conspiração política que mandou assassiná-lo.
Já que gosta tanto de Simón Bolivar, bem que ele poderia se inspirar nesta frase de "El libertador" : "Somente a democracia, no meu conceito, é suscetível de uma liberdade absoluta"
É bom, de vez em quando, ver somente o lado bom das pessoas e tomar cuidado para não se idolatrar e adorar a quem não merece.
Já que gosta tanto de Simón Bolivar, bem que ele poderia se inspirar nesta frase de "El libertador" : "Somente a democracia, no meu conceito, é suscetível de uma liberdade absoluta"
É bom, de vez em quando, ver somente o lado bom das pessoas e tomar cuidado para não se idolatrar e adorar a quem não merece.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Sempre avante
Relendo breves e não tão breves textos escritos por mim no ano de 2008 em blogs que já não mais estão disponíveis ao público(porque eu os fechei) deu para notar como minha escrita e minha linha de raciocínio permanecem de certo modo bastante inalterados. Me refiro aqui ao modo de escrever e não sobre os assuntos ou como abordá-los.
Certamente, se trata de uma característica cuja natureza não sei neste momento precisar, mas fico feliz em ver que mantenho-me fiel a mim, sem fazer uso de nenhuma revolução, apenas pequenas e pontuais reformas.
Ok, que uma vez bronco sempre bronco, pero sempre avante no desenvolvimento, pelo menos no espírito dessa palavra, porque senão seu sentido pouco valeria, e o que iria restar nada além seria de conformação e consumação do tempo.
Certamente, se trata de uma característica cuja natureza não sei neste momento precisar, mas fico feliz em ver que mantenho-me fiel a mim, sem fazer uso de nenhuma revolução, apenas pequenas e pontuais reformas.
Ok, que uma vez bronco sempre bronco, pero sempre avante no desenvolvimento, pelo menos no espírito dessa palavra, porque senão seu sentido pouco valeria, e o que iria restar nada além seria de conformação e consumação do tempo.
Urbano e não urbano
No último dia 18 de junho eu completei vinte anos de idade, talvez bem vividos, ou não, até hoje nunca parei para fazer uma reflexão deste tipo, mas nestas minhas duas décadas de vida eu sempre senti certa atração pelos costumes e pela graça metropolitana, atração que talvez se justifique por sempre ter morado na cidade de São Paulo, e em especial no extremo sul da mesma.
Entretanto, não posso negar que tive e ainda tenho uma certa queda pelas paisagens rurais. Jamais esquecerei uma imagem que vi, certa vez há uns sete anos atrás quando passei em uma estrada deserta que ficava exatamente no meio de uma plantação de girassóis, lá pelas bandas que levam ao oeste do Estado Bandeirante, região de Itapetininga, Capão Bonito et al. Vivo, esperançoso e divino são os adjetivos que posso classificar aquilo, e algo que só posso ver longe da cidade grande, logo ela que também tanto me agrada.
Gostaria de não ter de abdicar na prática das duas faces.
Entretanto, não posso negar que tive e ainda tenho uma certa queda pelas paisagens rurais. Jamais esquecerei uma imagem que vi, certa vez há uns sete anos atrás quando passei em uma estrada deserta que ficava exatamente no meio de uma plantação de girassóis, lá pelas bandas que levam ao oeste do Estado Bandeirante, região de Itapetininga, Capão Bonito et al. Vivo, esperançoso e divino são os adjetivos que posso classificar aquilo, e algo que só posso ver longe da cidade grande, logo ela que também tanto me agrada.
Gostaria de não ter de abdicar na prática das duas faces.
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